Nos Pousos, crianças souberam rezar e cativar para rezar como Jesus

Duas catequistas escreveram dois textos muito belos, que publicamos.
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No dia 23 de abril a paróquia dos Pousos associou-se às crianças do 2º ano da catequese da paróquia, quando a oração do Pai Nosso foi tema especialmente homenageado.
Durante a Missa houve ocasião de presenciar uma série de particularidades, que assim enumeramos:
as crianças convidaram uma pessoa em especial para estar junto de si durante a entrada para a igreja; a maior parte desses convidados eram pessoas de idade “significativa” e os meninos e meninas materializaram a sugestão do Papa, no final das catequese de há um ano, quando sugeria a presença dos idosos como parte importante em todo o tipo de celebração das comunidades;
os pais e as catequistas coordenam bem a informação ascendente e descendente, por forma a que tudo fosse bem comunicado e preparado;
da sagrada escritura quatro dos pais e mães evocaram outros tantos textos sobre a atitude ou o valor da oração; sendo que o último texto foi a oração “Pai Nosso”, que naquele dia se esteve a acolher solene e cuidadosamente;
um presente e um abraço: foi assim uma das atitudes para boa memória; as catequistas prepararam e ofereceram um livrinho de orações, e cada criança retribuiu com um abraço repetido 5 vezes;
Onze instrumentistas, seis catequistas, uma Petra pintora, 36 crianças presentes e os seus 39 convidados especiais, uma igreja cheia de pessoas presentes, e meia centena de fotos que nos chegaram às mãos; está feita a estatística.


Duas catequistas escreveram dois textos muito belos, que publicamos.

A Petra é uma menina que gosta imenso de artes plásticas; aceitou um convite que nunca ninguém lhe fizera: ir desenhando ao longo da celebração, expressando na arte o que estava a vivenciar. No final da Missa mostrou o seu trabalho, explicou-o, e ofereceu-o ao grupo da catequese. O seu trabalho foi, depois, muito apreciado pelas pessoas presentes na igreja, que o puderam ver enquanto saíam da igreja. Também a Petra escreveu umas linhas que se transcrevem.
Esta Festa do Pai-Nosso foi vivida por mim, e penso que por todos, com uma interioridade grande e diria mesmo com muita emoção.
Acompanhei estas crianças desde o início deste 2º ano, portanto já os conheço, senti que estavam felizes por participarem nesta festa, senti-os importantes, lindos e felizes.
O cortejo de entrada na igreja, com as crianças acompanhadas pelos seus familiares, alguns bem mais velhinhos, foi uma delícia, cortejo este, já anteriormente explicado pelo Padre Luís que apelou à importância de juntar uma pessoa mais idosa com uma criança.
Outro momento muito feliz também, vivido com muita emoção, foi quando as crianças se juntaram em frente ao altar: cantaram a música do Pai Nosso, acompanhado com uma coreografia, muito bem ensaiada. De seguida, rodearam o altar e de mãos dadas rezaram a oração que o Senhor nos ensinou.
Vivi esta festa com muita emoção, e sinto-me uma abençoada por conviver com estas colegas Catequistas que tanto me ensinam, que tanto dão, sem esperar receber nada em troca. Estou muito grata a todos por participar.

Fátima Anastácio

Tivemos um belo dia, para a nossa Festa do «Pai-Nosso». Foi-nos lançado um desafio para que cada criança fosse acompanhada com um idoso. Foi muito bonito ver a alegria, tanto das crianças, como dos idosos. Estes foram protagonistas ativos na celebração e com certeza que as crianças os fizeram sentir importantes e úteis. Creio que ficou aberta a porta para continuarmos a promover os recursos humanos dos idosos na comunidade. Se estamos a educar crianças para uma sociedade mais justa, bela, solidária e cristã, necessariamente, temos que unir jovens e idosos. “Os jovens são a força do caminho de um povo e os idosos rejuvenescem esta força com a memória e a sabedoria”.
Tivemos momentos altos na celebração:
o peditório feito pelas crianças de mão dada a um idoso;
as crianças, voltadas para a assembleia, cantando uma canção inspirada na oração de Jesus, com coreografia;
ou a presença das crianças rodeando o altar para rezarem em conjunto (e de mãos dadas) a oração do Pai Nosso.
Ver um altar cheio de crianças alegres e ouvir, repetirem como seu, um Pai Nosso rezado pela Comunidade, só pode querer dizer que devemos continuar. Esta Festa do Pai-Nosso foi vivida por todos com interioridade e emoção. No final foi-lhes entregue um livrinho de orações para que eles, incentivados pelos seus pais e por todos nós, não se esqueçam de rezar todos os dias esta bela oração que Jesus nos ensinou.
Paula Lima


Quando ouvi falar da Festa do Pai Nosso imaginei que íamos todos para um monte rezar, como Jesus fazia no Monte das Oliveiras.
Mas a festa foi na igreja e todos já sabiam rezar o Pai Nosso. Rezaram com as mãos dadas, mas eu rezei de outra forma. Sim! Eu estava perto do altar a pintar e, quando eu pinto, divirto-me, penso, organizo ideias e falo com Jesus.
Um dia Ele ensinou os apóstolos a rezar e, através deles, nós aprendemos o Pai Nosso. Oração que eu rezo sempre que converso com Jesus, seja de joelhos, com as mãos dadas, ou enquanto pinto.
Petra (pintura)

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