No aniversário da dedicação da catedral, D. António Marto aponta a missão da Igreja: “vai e faz o mesmo!”

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Na celebração do 445º aniversário da dedicação da catedral da diocese de Leiria-Fátima, ocorrida no dia 13 de julho, o bispo D. António Marto partiu do evangelho do dia, que contava a conhecida história do Bom Samaritano, para explicar aos presentes quais as linhas que devem orientar o espírito missionário da Igreja. Nos bancos da frente da nave principal da Sé, para além do Jorge Fernandes que seria instituído acólito naquela celebração, também estava um grupo de jovens e adultos para serem enviados para diferentes espaços de missão.

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Para o Bispo da Diocese, a parábola termina com a indicação expressa que deve reger a vida da Igreja e dos cristãos: “vai e faz o mesmo”. “Ignorar as feridas do mundo, significa ignorar Deus misericordioso”, afirma o prelado, explicando que “o caminho do Bom Samaritano é também o caminho dos discípulos e da Igreja” e comporta três obrigações: “acolher os feridos, tratar das feridas e ajudar a curar”. Naquele trecho do evangelho, que D. António Marto considera ser “de extraordinária beleza e altíssima espiritualidade sobre a missão da Igreja de hoje, podemos ler a história da humanidade sofredora: um homem, privado dos seus direitos mais elementares, é atingido pela violência e pela solidão”. E explica que “nas suas feridas podemos contemplar as feridas do mundo moderno” para as quais só a compaixão pode dar resposta, pois “um coração compassivo é um coração que vês, que sofre com o irmão e se faz próximo”.

A celebração da solenidade foi feita “num contexto muito especial e muito significativo”, porque se faz no Ano Missionário e no biénio dedicado à juventude “em que os jovens são protagonistas e convidados a ser missionários”. Para além disso, D. António Marto considera que “é um momento consolador para a nossa Igreja com mais um degrau subido pelo Jorge Fernandes”, em referência à sua instituição na ordem sacra do acolitado em direção ao sacerdócio ministerial.

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Missões cá e lá

O rito de envio dos missionários contou com 13 jovens e adultos sendo que, a maior parte deles, integram o grupo Ondjoyetu. Uma das missões de destino terá lugar na freguesia de Pedrógão Grande e conta com nove elementos: Júlia Canhoto e António Canhoto, da Golpilheira, José Marrazes, Maria do Rosário Marrazes, Ir. Susana Juárez e Ir. Elvira Olivares, da Marinha Grande, Emanuela Rosa Dias e Alexandre Dias, da Cruz da Areia, e o Pe. Joaquim Luís.

Este grupo irá estar naquela freguesia do distrito de Leiria na semana de 3 a 11 de agosto. No ano passado o grupo missionário fez uma missão semelhante em Figueiró dos Vinhos e, por isso, pretendem dar continuidade ao que foi feitio. O objectivo, de acordo com o padre Joaquim Domingos, que orienta e acompanha a missão, “é trazer esperança àquelas pessoas que viveram e ainda vivem a tragédia do fogo de há dois anos”. Entre as diversas ações que estão previstas, contam poder participar nas celebrações e visitar os centros de dia e lares de idosos, bem como realizar algumas ações de rua.

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Para a missão na diocese do Sumbe, em Angola, que está geminada com Leiria-Fátima, foram enviadas Ana Rita Oliveira, de Fátima, e Cândida Freitas, de Leiria.

Para além destes elementos do grupo Ondjoyetu, também irá partir em missão para Timor, a Ana Silva, da paróquia de Monte Real e que está ligada ao Instituto do Coração de Maria, com sede em Fátima. Completa a comitiva a jovem Inês Marques, da Freixianda, que está ligada aos Jovens Sem Fronteiras e terá como destino S. Tomé e Príncipe.

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