A solenidade da dedicação da Catedral de Leiria celebra-se no dia 13 de julho, com Missa, às 19h15, presidida pelo Bispo diocesano presidirá à Missa, na qual serão instituídos no ministério de acólito Dany Gil e Rui Ruivo, seminaristas de Leiria-Fátima.
Com o ministério do acolitado, os candidatos passaram a exercer funções ligadas ao altar e também a distribuição da sagrada comunhão aos fiéis. Ao PRESENTE, Dany Gil e Rui Ruivo falaram da importância deste passo (ver abaixo).
Embora este seja um ministério que pode ser confiado a leigos, e sejam muitos os que os exercem de facto, é habitual fazer-se a celebração da instituição ministerial apenas aos jovens ou adultos que se orientam para a ordenação de diácono e, posteriormente, de presbítero, assinalando desta forma os primeiros passos rumo a essa decisão de entrega total da sua vida ao serviço de Deus e da Igreja.
A dedicação de uma igreja é a celebração mediante a qual o bispo consagra a Deus um lugar ou edifício de culto, para que se destine a espaço sagrado, onde os fiéis acorrem para a oração e para receberem do Alto as graças divinas. O aniversário deste ato é celebrado, na própria catedral, como solenidade, e nas outras igrejas da diocese, como festa, em sinal de comunhão e de pertença à mesma porção do povo de Deus.
Dany Gil, da paróquia da Atouguia
“Ao aproximar-se o último ano de estudos no seminário a instituição de acólito é para mim a confirmação da Igreja, na pessoa do Bispo, da resposta que vou dando ao chamamento de Deus no caminho vocacional para o sacerdócio. Com esta instituição sinto o desafio de ser acólito, de crescer no amor e adoração a “Jesus escondido” como o faziam os pastorinhos de Fátima e, consequentemente, no amor ao próximo.
Assim, tendo a consciência que a missão primordial do acólito é a de seguir e servir a Cristo, desejo e espero fazê-lo, perseverando na oração e de corresponder com a vontade de Deus, nas tarefas que atualmente me são confiadas: na comunidade do seminário de Lisboa onde estudo, no acompanhamento do sacerdote no estágio paroquial, nos trabalhos finais do curso de teologia e daqueles que se seguem no próximo ano letivo no ano pastoral.”
Rui Ruivo, da paróquia do Juncal
“Neste ano, que é marcado pelo centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima, rezo esta minha instituição como um adentrar naquela luz imensa que é Deus e onde não me queimo. Como é Deus! E isso sim, não se pode dizer. Só se pode viver na medida em que me deixar levar por essa Luz, por esse Amor.
Se até aqui isto tudo parece um belo poema, onde Deus faz e eu deixo que Deus faça, então que apareça o realismo, que apareça o “terra a terra”. Ser acólito não é coisa de somenos importância para quem se prepara para o ministério sacerdotal. Se é dom de Deus também é responsabilidade a assumir. Ao meditar nas funções de acólito e naquilo a que sou chamado a fazer por Deus em favor da Igreja, faz-me pôr os pés bem assentes na terra e o coração e o olhar bem focados no essencial.”