Na Missa que celebrou a 31 de dezembro, no Santuário de Fátima, D. António Marto agradeceu “todos os sinais da generosidade divina na nossa vida e na nossa história”, como sinais de que “Deus está connosco”.
No concreto do ano que findava, o Bispo de Leiria-Fátima sublinhou a celebração do Centenário das Aparições de Nossa Senhora, “com o seu momento mais alto na visita do Papa Francisco”, celebração que permitiu “sair de uma visão parcial de Fátima centrada na curiosidade dos segredos ou numa série de devoções avulsas, para olhar Fátima como Epifania do Amor”. No mesmo contexto, lembrou a canonização de Jacinta e Francisco Marto a “coroar o centenário”, que veio sublinhar “o valor da vida invisível” de duas “simples crianças como tantas outras” e também “ser um sinal divino da nova valoração da infância e da dignidade das crianças como um compromisso a assumir”.
Um outro centenário se iniciou já em 2017 e terá o seu centro durante este ano, o da restauração “da nossa querida diocese de Leiria-Fátima” e que “queremos que seja um tempo de graça e de renovação espiritual e pastoral”, apontou o Bispo.
A terminar a sua homilia, D. António Marto uniu-se à mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz, sublinhando que “a cada um de nós é pedido para assumir o compromisso próprio – por mais insignificante que possa parecer – de ajudar os irmãos refugiados e migrantes a encontrar aqui na nossa terra e na nossa Europa horizontes concretos de um futuro melhor a construir”.
