Este mês de dezembro foi marcado por dois momentos importantes na vida desta diocese do Sumbe.
Convém informar que aqui o ano pastoral tem um ciclo diferente de Portugal. Aqui, as “férias grandes” têm lugar nos meses de dezembro e janeiro e este ritmo influencia a vida da Igreja. Assim, considera-se que o ano pastoral começa em fevereiro.
Até há pouco tempo, era em janeiro que tinha lugar a Assembleia Diocesana de avaliação do ano pastoral que terminara e programação do novo ano. Ultimamente, esta assembleia tem decorrido no mês de dezembro, este ano de 9 a 13.
Todas as paróquias e missões se fazem representar com os seus párocos e/ou vigários, irmãs e catequistas. Cada paróquia e missão resume perante a assembleia os aspetos mais importantes do ano que termina, o mesmo acontecendo com os vários serviços e movimentos diocesanos. Depois, são definidas as prioridades e linhas de ação para o novo ano.
Nesta assembleia, a Diocese de Leiria-Fátima esteve presente com dois representantes: eu, da Missão do Gungo, e a irmã Olinda Oliveira, natural do Cercal, que pertence às Servas de Nossa Senhora de Fátima e trabalha em Cassongue.
O ano que vai começar está marcado pelo Jubileu dos 150 anos da segunda fase da evangelização de Angola, que culminará com um Congresso Eucarístico Nacional, no mês de agosto, e pelo Ano da Misericórdia, em sintonia com a Igreja Universal.
Os trabalhos da assembleia terminaram no fim da manhã de sábado. No domingo, dia 13, como em muitas outras dioceses, fez-se a abertura oficial do Ano da Misericórdia com a abertura da Porta Santa da Catedral. Na noite anterior choveu muito e por isso a participação dos fiéis nesta celebração foi menor do que é habitual nestes dias. A cidade do Sumbe estava muito encharcada e quem vive nos bairros periféricos nem conseguiu sair de casa, porque todas essas áreas são de terra barrenta que com a chuva se transforma em lama. Apesar disso, a catedral esteve cheia e a celebração foi viva e intensa.