Lectio divina para o 10º Domingo do Tempo Comum (Podcast)

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Texto: Padre Eduardo Caseiro
Vozes: Filipe Ferreira e Carla Pereira

Esperar a Páscoa da minha vida

Lectio Divina para o Domingo X do Tempo Comum (Ano B), 6/6/2021

PODCAST

Introdução

Há duas semanas celebrámos o Domingo de Pentecostes, que pôs fim aos 50 dias do Tempo da Páscoa. Há na liturgia uma pedagogia própria que nos vai introduzindo nos acontecimentos preponderantes da vida de Jesus. Mas, muitas vezes, corre-se o risco de a não aproveitar, porque não mergulhamos de verdade naquilo que celebramos e não tiramos conclusões para a nossa vida. O que é que significou para mim celebrar, uma vez mais, a ressurreição de Jesus? O que é que daí tirei para a vida da Igreja e para a minha? Depois de 50 dias a celebrar o Tempo da Páscoa, alguma vez perguntei o que é que a ressurreição de Jesus tem a ver comigo e com aminha participação na Eucaristia dominical?

Palavra de Deus

Vais agora escutar a passagem da segunda Epístola do Apóstolo S. Paulo aos Coríntios:

Irmãos: Diz a Escritura: «Acreditei; por isso falei».
Com este mesmo espírito de fé, também nós acreditamos, e por isso falamos,
sabendo que Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus
também nos há-de ressuscitar com Jesus
e nos levará convosco para junto d’Ele.
Tudo isto é por vossa causa,
para que uma graça mais abundante multiplique as acções de graças
de um maior número de cristãos para glória de Deus.
Por isso, não desanimamos.
Ainda que em nós o homem exterior se vá arruinando,
o homem interior vai-se renovando de dia para dia.
Porque a ligeira aflição dum momento prepara-nos,
para além de toda e qualquer medida, um peso eterno de glória.
Não olhamos para as coisas visíveis, olhamos para as invisíveis:
as coisas visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas.
Bem sabemos que, se esta tenda,
que é a nossa morada terrestre, for desfeita,
recebemos nos Céus uma habitação eterna,
que é obra de Deus e não é feita pela mão dos homens.

Meditação

Ao entregar-se ao anúncio de Jesus, como fiel Apóstolo, S. Paulo experimentou inúmeras canseiras e privações, sempre suportadas por amor a Cristo. E diante disso, ia dando conta que o seu corpo e as suas forças se iam degradando. Mas o seu enfraquecimento físico não correspondia a uma debilidade interior pois, dia após dia, sentia crescer nele o homem novo, destinado a permanecer para sempre. E isso é para Paulo fonte de grande alegria e consolação: se é verdade que o anúncio do Evangelho o faz experimentar os sofrimentos de Cristo condenado, o homem interior que nele se vai formando, fá-lo pressentir a glória de Cristo ressuscitado, que também se manifestará no seu corpo.

Como é que eu vivo as tribulações na minha vida? Sou uma pessoa de esperança, marcada pela fé na ressurreição? E como é que sou sinal desta esperança para os outros?

[pausa de música para reflexão]

Oração

Ó Deus, que ressuscitaste o Teu Filho Jesus,  
coloca no nosso coração o desejo de ressuscitar com Ele.
Desperta os nossos olhos para ver para lá do que se vê
e faz-nos esperar a Alegria eterna do Céu.
Ámen.

OUVIR
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Esquemas alternativos em texto: https://lectio.leiria-fatima.pt

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