A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a realizar no próximo mês de agosto em Lisboa, representam, para nós, uma oportunidade única de acolher no nosso país este evento que reúne milhões de jovens oriundos dos quatro cantos do mundo que se deslocam a Portugal numa jornada de Fé que culminará com as celebrações eucarísticas que contarão com a presença do Papa.
No entanto, a Jornada não começa apenas no dia 1 de agosto, ela já começou, os nossos jovens já “estão a caminho”, por outras palavras, os jovens já se preparam para a JMJ e na paróquia de Santa Catrina da Serra já se realizam eventos relacionados com estes preparativos.
Um destes eventos realizou-se a 11 de maio, dia em a paróquia acolheu os símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude e com a presença dos quais realizou um momento de oração Ephetá, que contou também com a presença do Bispo da Diocese de Leiria-Fátima Dom José Ornelas.
Os símbolos das JMJ, a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, que a nossa paróquia acolheu durante a tarde e noite desse dia, e que posteriormente foram entregues à Paróquia de São Mamede, foram peças fulcrais nesta celebração de Fé e amor a Deus. A Cruz peregrina, feita de madeira e com 3,8 metros de altura, foi construída em 1983 e confiada pelo Papa João Paulo II aos jovens no Domingo de Ramos do ano seguinte. Deste aí que este símbolo está em peregrinação pelo mundo, onde já passou por quase 90 países. O ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani acompanha a cruz na sua peregrinação deste de 2003.
Este ícone de 1,20 metros de altura e 80 centímetros de largura foi também introduzido pelo Papa João Paulo II e está associado a uma das mais populares devoções marianas em Itália onde era levado em procissão pelas ruas de Roma para afastar perigos e pôr fim a pestes.
Este Ephetá decorreu num clima de paz e serenidade que permitiu aos participantes uma maior proximidade a Deus através da oração, proporcionada por momentos de louvor, de partilha e de oração, onde foi possível tocar na Cruz e no ícone de Maria. A oração ficou marcada pelas palavras do bispo Dom José Ornelas, que enalteceu a importância destes símbolos, como representações tanto do amor que Jesus demonstrou através do seu sofrimento e morte na cruz como do amor demonstrado por Maria ao aceitar ser serva do Senhor e mãe de Jesus, e o significado que estes símbolos acarretam por terem percorrido todo o mundo e terem sido adorados por milhões de pessoas.
O Ephetá foi seguido de um convívio, com lanche partilhado, e da entrega dos símbolos à paróquia de São Mamede, de onde posteriormente seguiram para o Santuário de Fátima, onde participaram nas comemorações do 13 de maio.
João David Alves