Teve lugar no domingo 27 de Novembro, em Ourém, a primeira reunião de um novo grupo CnE (Cristo na Empresa). O grupo é constituído por seis profissionais de diferentes áreas e tem como assistente espiritual o padre Armindo Janeiro. É o segundo grupo CnE na nossa diocese. Em Portugal há mais de 50 grupos CnE.
Os grupos CnE são uma proposta da ACEGE (Associação Cristã de Empresários e Gestores) e nasceram da necessidade sentida por um conjunto de gestores católicos de aprofundar e concretizar os valores e critérios propostos pela Doutrina Social da Igreja no contexto da sua vida profissional.
Cada grupo “Cristo na Empresa”, tem 6 a 8 participantes e um assistente espiritual que participa em todas as reuniões.
As reuniões do grupo são mensais (com a duração de 1,5 a 2 horas).
Cada reunião tem um tema base previamente definido e preparado.
A reunião decorre com base em quatro momentos: A oração inicial; A apresentação e discussão do tema; Um momento conclusivo e oração final.
O nome escolhido, “Cristo na Empresa”, é simultaneamente uma tomada de consciência, um desafio e uma certeza para todos os que neles participam.
– Uma tomada de consciência porque reafirma a nossa primeira e mais importante missão como católicos: Reconhecer e seguir Cristo ressuscitado na nossa vida porque “sem Deus, o homem não sabe para onde ir e não consegue sequer compreender quem seja”.
– Um desafio porque nos convoca a tornar presente Cristo e os seus critérios no nosso trabalho, na nossa empresa, na nossa área de responsabilidade e influência. Uma tarefa que não é teórica, nem pode ser endossada a outros mas que implica um compromisso pessoal, concretizado numa liderança baseada no “amor de Deus que nos chama a sair daquilo que é limitado e não definitivo e, dá-nos coragem de agir continuando a procurar o bem de todos.” Uma tarefa que nos torna co-participantes activos na obra da Criação.
– Uma certeza na confiança que os critérios de Cristo na empresa e na sociedade geram o verdadeiro desenvolvimento que dá sentido à nossa missão e que promove a dignidade e o Bem Comum. “A certeza que a maior força ao serviço do desenvolvimento é um humanismo cristão que reavive a caridade e que se deixe guiar pela verdade, acolhendo uma e outra como dom permanente de Deus.”