Ao deixar este serviço, agradeço profundamente aos que comigo colaboraram e a todos os que acompanharam e acarinharam este trabalho. Faço votos de todo o sucesso para as novas dinâmicas de comunicação que a Diocese irá implementar a partir do próximo ano, certo de que serão ainda mais eficazes e úteis no serviço aos fiéis de Leiria-Fátima.
Recordo que foi em meados de 2012 que o Gabinete de Informação e Comunicação da Diocese apresentou este sítio renovado e iniciou a publicação regular nas redes sociais, sobretudo no facebook e no twitter. Em parceria com o jornal Presente, que cessa agora a sua actividade, procurámos manter a actualidade noticiosa, contando com uma vasta rede de colaboradores, em paróquias, serviços, movimentos, comunidades e grupos diversos.
Em mais de seis anos, este é o primeiro texto que aqui publico em nome pessoal. Faço-o por dever de gratidão, tal como expresso também na última edição do jornal Presente:
Gratidão
Em Julho de 1995, entrei ao serviço da Diocese de Leiria-Fátima, a convite do bispo D. Serafim, após ter feito o curso de Teologia.
Uma das tarefas que assumi foi o secretariado do Sínodo Diocesano, que estava a iniciar-se e viria a prolongar-se até 2002, uma experiência riquíssima de vida, de serviço e de construção desta Igreja particular, em caminhada de corresponsabilidade com padres e leigos. Esse caminho iria continuar sempre, noutras funções e serviços na Diocese.
Outra tarefa assumida ao chegar foi a da comunicação, no jornal O Mensageiro. Foram anos de muita luta, com gente magnífica pelo caminho, em que os desafios tecnológicos e de profissionalização do sector nos motivaram a superar obstáculos e limitações, numa altura em que começava a sentir-se a “crise” a nível global e da imprensa em particular. Esta foi a minha verdadeira “escola” de jornalismo e de vida.
Em 2012, iniciei o meu serviço no Gabinete de Comunicação da Diocese, dando os primeiros passos para a comunicação digital da Diocese, no sítio oficial e nas redes sociais. Mais um “desbravar” caminhos novos, que era preciso andar.
Em 2013, deu-se o passo inevitável de fundir O Mensageiro com A Voz do Domingo. O processo não foi pacífico, entre diversas opções, mas era preciso reduzir custos e concentrar esforços numa única publicação diocesana. Chamado a colaborar, o Presente foi a nova aventura que assumi, de alma e coração, permanecendo sempre o objectivo inicial de dar o melhor de mim para que a Mensagem chegasse o mais longe e com a melhor qualidade possível, ao serviço de Deus, da Igreja e da sociedade. Nem sempre o terei conseguido, reconheço as minhas imensas limitações, mas o exame de consciência deixa-me a tranquilidade de ter tentado, sinceramente, ser fiel (como podia e sabia) à missão confiada.
Hoje, fecha-se este capítulo. Não me competem juízos ou análises. Como sempre fiz, aceito a decisão com o sentido do dever cumprido e encarando o amanhã como um desafio. Estou certo de que o Espírito não abandona a sua Igreja.
Ao terminar a minha colaboração profissional na Diocese de Leiria-Fátima, resta-me pedir perdão por alguma falha, com certeza involuntária, com que tenha prejudicado ou desiludido as pessoas a quem me propus servir. Resta-me, sobretudo, uma palavra de imensa gratidão por tanto bem que recebi, por tantas pessoas maravilhosas que conheci, por tantos amigos que mantenho e, principalmente, pelos dons que Deus me ofereceu neste caminho. Agora, é tempo do futuro. E esse a Deus pertence.
Luís Miguel Ferraz
Os meus votos de Santo Natal e um ano de 2019
repleto das bênçãos de Deus para a vossa vida!