Depois de sucessivos adiamentos, motivados pela crise sanitária da pandemia, foi finalmente possível que as 20 crianças do 4º ano da catequese da paróquia da Freixianda fizessem a sua Primeira Comunhão. Foi no dia 16 de maio. Associaram-se às 12 do 3º ano que fizeram a Primeira Comunhão na mesma celebração, conforme previsto e sem qualquer adiamento.
A necessidade de respeitar o distanciamento social fez com que esta festa da Primeira Comunhão decorresse numa celebração específica e apenas com a participação dos familiares mais próximos.
Dentro destas limitações do espaço, a celebração decorreu com muita ordem. Foi importante a compreensão de todos os participantes e o trabalho desenvolvido pela equipa de acolhimento assegurando que todas as normas de segurança eram cumpridas. Depois de todos estarem já nos seus lugares, entraram as 32 crianças, em cortejo litúrgico, sob a orientação das catequistas.
Todos os momentos foram importante. Assinalamos, no início, o rito da apresentação das crianças, que englobou o compromisso dos pais e a declaração do pároco manifestando a sua alegria em admitir estas crianças à Primeira Comunhão. No ato penitencial foram as crianças que apresentaram as invocações de perdão. Também foram elas que apresentaram as súplicas da oração universal. O canto do salmo responsorial e do aleluia foi também assumido por algumas crianças. As leituras foram proclamadas pelos pais.
Foi gratificante poder ver como todas as crianças estavam atentas e compenetradas na vivência de cada um dos momentos e como desempenharam bem as tarefas que lhes foram atribuídas. Foi igualmente gratificante ouvir todas as crianças a cantar, mesmo sem ser necessário o apoio do grupo coral ou da assembleia. Momento alto da celebração foi quando cada criança se aproximou para comungar Jesus presente na hóstia consagrada. O modo como o fizeram manifestou que sabiam o que estavam a fazer. Foi um momento de grande enlevo e também alguma emoção.
No final da celebração foi entregue a cada criança a lembrança da Primeira Comunhão. A assembleia deu os parabéns às crianças com uma vibrante salva de palmas. A pedido das crianças, houve palmas também para Jesus, para os pais e para os catequistas.