O Sábado de 28 de maio coincidiu com a reunião festiva da comemoração dos 50 anos de vida do Movimento dos Focolares em Portugal, no Centro Paroquial dos Pousos.
Iniciado o dia com a celebração da Eucaristia, o Padre Jorge Guarda sintetizou na homília os três pontos que deviam nortear no presente os “filhos de Chiara Lubich” (fundadora desta Obra de timbre mariano): recordar, agradecer e redescobrir a potência do carisma da Unidade.
Depois do convívio proporcionado pelo almoço partilhado, a centena e meia de participantes da zona centro do país recebeu uma rápida panorâmica da história do Movimento em Portugal, por entre memórias e partilha de experiências dos seus protagonistas. Os 3 grandes impulsionadores dos Focolares em Leiria foram o Irmão Silva (marista), a irmã Maria Joaquina (das Reparadoras de Nossa Senhora das Dores) e o Padre Joaquim Pedrosa, pároco de Santa Eufémia. Os casais Luís e Helena Ginja e António e Goreti Monteiro narraram o seu envolvimento com a espiritualidade focolarina, enquanto que António José Faria Lopes relatou o projeto de economia de comunhão aplicado à sua empresa. Nota comum a todos os testemunhos, foi a vontade de corresponder à descoberta pessoal do amor infinito de Deus por cada um, também com o amor a Ele.
A história de 50 anos foi escalonada por décadas e variadas fotos foram projetadas acerca das iniciativas (jornadas, congressos, espetáculos e outros eventos) que marcaram os aderentes deste movimento ecuménico. Momento mais emotivo aconteceu com a recordação dos mariapolitas celestes que já tinham partido e no final do programa cantaram-se os Parabéns, sendo repartido o bolo de aniversário pelos participantes.
Em 1955, Chiara Lubich esteve em Fátima e encontrou-se com a irmã Lúcia no Carmelo de Coimbra, num prenúncio do que sucederia 11 anos mais tarde: Portugal recebeu duas focolarinas, Conceição Lins e Gehilda Cavalcanti, que atearam o rastilho para que milhares de seguidores se esforçassem por viver o Evangelho no quotidiano. Difundindo-se a partir de Lisboa, esta Obra contagiou rapidamente todos os cantos de Portugal, sobretudo através das Mariápolis, cujo significado é “cidade de Maria”, encontros de vários realizados geralmente em Fátima.
Nas instalações do Centro Paroquial dos Pousos, uma exposição de fotos legendadas denunciava a história da “Obra de Maria” por terras lusas. Também este dia permanecerá nos seus anais por congregar tantas gentes que o tempo juntou, separou e voltou a unir em Leiria.