Estamos no mês de novembro. É quando o outono de começa a sentir de uma forma mais intensa, as folhas caem, os dias vão ficando mais pequenos, muitas pessoas mais idosas e de saúde mais frágil partem, é o final do ano litúrgico, o fim de um ciclo que nos recorda o fim da própria vida.
Não é por acaso que os nossos antepassados chamavam a este o “mês das almas”.
Mas este também é o mês em que se celebra a semana dos seminários. Vem recordar-nos que a nossa diocese tem essa instituição onde os padres são formados para os serviço das nossas comunidades.
Neste momento, por termos poucos seminaristas na nossa diocese, eles encontram-se a estudar em Lisboa, com alunos de outras dioceses.
Normalmente os cristãos das paróquias gostam de ter à sua disposição um pároco para as servir. E até se verifica que mesmo aqueles que dizem não precisar dos padres acabam por recorrer a eles, pelo menos em circunstâncias especiais.
Se uma comunidade viver animada pela verdadeira fé cristã, percebe que a presença e ação de um padre pode ser uma grande ajuda na sua caminhada espiritual e humana.
Esta ocorrência lembra-nos ainda que os padres são originários das paróquias de uma diocese, são filhos dessa mesma diocese e a ela servem. Por isso, se nos consideramos e procuramos viver como cristãos, é bom pensarmos que também a nossa comunidade é chamada a criar condições para o surgimento de vocações para a vida de padre.
O Senhor continua a chamar. Mas o surgimento de novas vocações também depende muito do apreço que uma comunidade tem por elas.
* Brisa da Serra é o boletim mensal das paróquias de Alcaria e Alqueidão da Serra