Tal como noticiámos, foram feitas algumas propostas pelo Serviço de Animação Vocacional para a vivência da Semana dos Seminários (17-24/11). Partilhamos três “ecos” recebidos.
Paróquia da Maceira
Para concretizar a proposta do SAV, com o lema “Padre amigo que nos ajuda a viver com Cristo”, o pároco da Maceira, padre Marcelo de Moraes, enviou uma carta às famílias, na qual contava a história da sua vocação. Sugeria um momento de oração em família e a redação de uma carta de resposta, na qual manifestassem o bem que receberam dos sacerdotes e o que mais apreciavam no seu pároco.
Segundo a informação enviada por esta paróquia, “muitas foram as cartas entregues no passado fim de semana, durante as celebrações da missa”, tendo-se gerado um interessante momento de partilha entre o pároco e os seus fiéis.
Paróquia do Souto da Carpalhosa
No Souto da Carpalhosa, os vários centros de catequese foram também incentivados a concretizar esta proposta “para a vivência da Semana dos Seminários nas catequeses, nas famílias e na comunidades cristã”.
Num desses centros, por exemplo, cada catequista reuniu-se com os pais dos catequizados para apresentar a proposta, com uma “muito positiva a adesão dos pais”, conta a catequista Elisa Duarte.
No trabalho concreto, os adolescente viram o vídeo “Sacerdote, um presente de Deus para o mundo” e ouviram o testemunho do Papa Francisco, enquanto os mais novos fizeram um encontro com cânticos e orações vocacionais, assistiram à apresentação “O que é um Seminário?” e encenaram a peça do “vírus da vocação”.
O encontro terminou com o compromisso de rezar muito e com fé pelos seminaristas… “Depois, celebrámos a Eucaristia, em ambiente sereno e familiar, onde a homilia foi em diálogo direto entre os catequizandos e o pároco, padre José Batista, sobre a sua vocação”, conta Elisa Duarte.
Foi ainda entregue um cartão com a oração para cada família. A conclusão é que “graças a Deus, tudo correu muito bem e houve muito entusiasmo de todos os que participaram!”.
Paróquia de Vermoil
Uma grande sessão em conjunto da catequese paroquial de Vermoil, dirigida pelo pároco, padre Orlandino Bom, foi a opção desta comunidade.
Primeiro, foi projetado um filme sobre a vida de um padre e sobre o seu percurso de vida ao serviços dos outros. Depois, um vídeo com a entrevista ao próprio pároco, feita pelo grupo do 7.º ano da catequese. No final, a oração “pelos nossos padres” e uma proposta de continuidade dessa oração em família, pensando “no bem que os padres nos podem trazer”, relata a paroquiana Isabel Mota.
Como “trabalho de casa”, a resposta a duas perguntas: Que bem recebemos de um sacerdote? Que mais gosto no nosso Padre? As resposta seriam escritas numa folha previamente elaborada pelo SAV, em ordem a ser fechada em forma de cubo, “um presente que foi entregue no domingo 24, na Missa, numa corrida ao altar”.
A Maria e o João contaram como foi em sua casa… e vale a pena partilha:
“No sábado, sentámo-nos em redor da nossa mesa, depois de jantarmos, e colocámos sobre a mesa o cruxifixo, a Bíblia, uma vela que a mamã acendeu… Ela disse que era para nos lembrarmos que Jesus estava ali connosco. Foi aberto o álbum do casamento do papá e da mamã e vimos aquela foto, em que olhavam um para o outro… eu ainda não existia! E estava lá o padre Melquíades a olhar para eles, com as mãos erguidas… que bom o casamento dos papás. Foi um bem que o padre trouxe à minha família.
Na terça-feira, ainda estavam as coisas do domingo em cima da mesa e perguntei se podíamos fazer o trabalho da catequese. O meu mano mais novo queria logo pintar o laço no desenho do papel. Fiquei todo irritado, porque ele é pequeno e não percebe nada… mas o pai disse que eu ia escrever no desenho e que ele podia pintar o laço… está bem, disse eu, afinal não fazia mal nenhum.
A mãe desligou a televisão e foi buscar as fotos dos batizados. Quando vi a foto do padre Raul a molhar a minha cabeça, o pai disse que eu desde aquele dia fazia parte da família de Jesus! Fiquei a saber que aquele padre também trouxe uma coisa muito boa à nossa família: eu e o meu mano fazemos parte de Jesus. Obrigada, senhores padres!”
