É o domingo em que “tudo acontece”. Da aclamação triunfal na entrada de Jesus em Jerusalém à sua condenação, paixão e morte, é “um passo” litúrgico.
A celebração do Domingo de Ramos começa assim, com os cristãos a aclamar “Bendito O que vem”, normalmente em procissão com ramos floridos e cânticos de júbilo. Na celebração, são “surpreendidos” com o longo Evangelho que relata como os mesmo que o aclamaram acabam a gritar “crucifica-O”.
Entramos assim na Semana Santa, a mais intensa das semanas do calendário litúrgico, não só pelo número de celebrações que se concentram, sobretudo, no Tríduo Pascal de quinta-feira a sábado, mas sobretudo porque nelas se celebram os mistérios fundamentais da fé. A morte de Cristo é o segredo da redenção, o ato que realiza a plenitude da salvação de um Deus que se deixa matar por amor à humanidade, a cada um de nós. E um segredo que só se revela plenamente no desfecho inesperado da ressurreição, a vitória definitiva sobre o mal, o pecado e a morte.
O fim de semana não teve um clima propício às celebrações de rua, mas elas não deixaram de acontecer um pouco por toda a Diocese. Como ilustração, apresentamos algumas das imagens que nos foram enviadas ou partilhadas nas páginas da internet por algumas paróquias.
1 – Foto no topo da página: Caminho processional em Rio de Couros
2 – Bênção dos ramos em Mira de Aire
3 – Na Golpilheira houve cantos tradicionais de Quaresma no final da Missa
4 – Pelas ruas de Porto de Mós
5 – Via Sacra encenada em Fátima