O Bispo diocesano, D. António Marto, vai presidir à Missa em honra de Santo Agostinho, na igreja que em Leiria é dedicada ao co-padroeiro da Diocese, às 21h00 do próximo dia 28 de agosto, segunda-feira.
São convidados a participar nesta celebração todas as pessoas que desejem honrar este Santo Padroeiro da Diocese de Leiria-Fátima e, de modo especial, quantos estão mais empenhados na vida desta Igreja local: sacerdotes, religiosos e religiosas e os leigos que colaboram na ação apostólica, particularmente os que estão ligados aos serviços e conselhos diocesanos, a movimentos eclesiais, associações de fiéis e a novas comunidades.
Santo Agostinho foi adoptado como padroeiro, em 1918, aquando da restauração da Diocese. Esta escolha radicava, certamente, no facto de Leiria ter sido, do século XII ao ano de 1545, uma vigararia do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, da Ordem de Santo Agostinho.
Correspondendo ao pedido do bispo da Diocese, motivado pelo significado das aparições de Fátima, o Papa João XXIII, em documento de 13 de dezembro de 1962, deu à Igreja diocesana de Leiria dois padroeiros principais: manteve o anterior, Santo Agostinho, e acrescentou Nossa Senhora de Fátima.
Em 1984, por decisão do Papa João paulo II, a Diocese passou a chamar-se de Leiria-Fátima.
A igreja de Santo Agostinho, em Leiria, começou a ser construída em 1577, por iniciativa do segundo bispo da Diocese, D. Frei Gaspar do Casal, que era religioso eremita de Santo Agostinho. Passou por diversas vicissitudes históricas, tendo sido até refeitório de quartel. Em 2004, por ocasião do Ano Agostiniano, a igreja recebeu um conjunto de 13 obras da pintora Irene Gomes, alusivas a cada um dos capítulos do livro das “Confissões” de S. Agostinho. Podem ser contempladas nas capelas laterais e no retábulo da igreja, com os textos que servem de inspiração às pinturas.
P. Jorge Guarda, Vigário Geral