Diocese assinala centenário do nascimento do Bispo D. Alberto Cosme do Amaral

A Diocese de Leiria-Fátima, em colaboração com o Santuário de Fátima e a Prelatura do Opus Deis, promove a celebração do centenário do nascimento do antigo bispo D. Alberto Cosme do Amaral, que terá lugar no Santuário de Fátima, no dia 7 de outubro, aniversário da sua morte.

O programa será o seguinte:

16h30 – sessão solene evocativa no salão da Casa de Nossa Senhora do Carmo;

18h30 – celebração da Eucaristia, na basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, presidida pelo Bispo diocesano, D. António Marto.

Na sessão evocativa, de participação livre, haverá momentos musicais, uma intervenção do Doutor Augusto Pascoal sobre a memória de D. Alberto na diocese de que foi bispo. Depois, Monsenhor Hugo de Azevedo fará a apresentação de uma biografia do homenageado, da autoria de M. Fernando Silva. Por fim, será distribuída uma memória da comemoração.

 

Nota biográfica

D. Alberto Cosme do Amaral nasceu na freguesia de Touro, Vila Nova de Paiva, diocese de Lamego, em 12 de Outubro de 1916. Foi ordenado sacerdote a 13 de Agosto de 1939. Nomeado bispo auxiliar do Porto em 8 de Julho de 1964, passou a auxiliar de Coimbra em 1969. Daqui transitou para bispo residencial de Leiria, onde exerceu o seu ministério episcopal de 1972 a 1993. Neste ano, passou a bispo emérito, ficando a residir no Santuário de Fátima. Faleceu a 7 de outubro de 2005, no hospital de S. André, em Leiria, estando sepultado na basílica de Nossa Senhora do Rosário, no Santuário de Fátima.

Da sua vida espiritual e pastoral, salienta-se o seu amor ao clero e à Igreja e a sua terna devoção à Virgem Maria. O Cardeal Ângelo Sodano, secretário de Estado do Vaticano, na mensagem de condolências em nome do Papa, descreveu D. Alberto como “zeloso e fiel pastor que procurou com bondosa humanidade levar Cristo aos homens sob o olhar de Maria, fazendo-se arauto incansável e ardente da mensagem que ecoa dessa terra bendita para o mundo inteiro”.

No testamento espiritual, escrito em Fátima no dia 13 de agosto de 1992, a poucos meses de deixar a condução da Diocese, D. Alberto reconhece a graça especial “de ser o primeiro bispo de Leiria-Fátima”, título obtido em 1984, que considera “apelo e programa”. Recorda com gratidão a sua infância e particularmente a mãe: “Estou muito agradecido ao Senhor por me ter dado a vida num lar pobre e piedoso, filho de pais modestíssimos, lavradores da Beira Alta, que, desde muito cedo, me ensinaram a ser amigo de Jesus e de Maria. Quero recordar nesta hora a minha querida mãe que um dia (era eu muito pequeno) me diz com ternura e firmeza: «Olha, Alberto, a tua mãe nasceu pobre, vive pobre e quer morrer pobre. Uma única coisa quer de ti: que sejas um santo sacerdote!»”.

Como testamento a quantos encontrou na vida, deixou esta exortação, que bem exprime a sua espiritualidade e objetivo pastoral: “Como Cristo, tende os olhos sempre postos no Céu e os pés bem assentes na terra. As atividades terrenas fazem parte da vossa vocação sobrenatural de filhos de Deus. Como Deus é amor, a vossa vida vale na medida em que dela fizermos cântico de amor ao Pai e a todos os que Ele ama”.

2016-09-13 alberto1

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