Dia do Corpo de Deus: ainda não foi desta que se voltou ao normal, mas a Diocese marcou presença

Por volta das 10h30 já grande parte dos 22 grupos que integravam cerca de três centenas de crianças e catequistas provenientes de 13 paróquias da diocese de Leiria-Fátima, posicionava-se em frente ao palco onde a animadora de serviço, de guitarra a tiracolo, tocava algumas canções para animar os participantes.
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Depois de dois anos de interregno por causa da pandemia, ainda não foi este ano que o dia da Solenidade do Corpo de Deus se realizou como era habitual. Desta vez foram as condições atmosféricas a obrigarem a alterar os planos que estavam delineados e que previam, para além de outras actividades envolventes, a tradicional procissão do Santíssimo pelas ruas da cidade de Leiria.

A celebração da Eucaristia estava marcada para as 16h00 do dia 16 de junho no jardim de Santo Agostinho, contíguo à igreja leiriense com o mesmo nome. Tudo estava montado como nos anos anteriores, desde que as celebrações escolheram aquele espaço em substituição do adro da Sé e, posteriormente, do “jardim do avião”. Quem passava podiam comprovar a existência de uma tenda e um palco que iria servir de altar.

MOMENTOS DA ACTIVIDADE DA MANHÃ
https://youtu.be/OQ3wPZQxRRI

Mas o dia começaria bem mais cedo. Por volta das 10h30 já grande parte dos 22 grupos que integravam cerca de três centenas de crianças e catequistas provenientes de 13 paróquias da diocese de Leiria-Fátima, posicionava-se em frente ao palco onde a animadora de serviço, de guitarra a tiracolo, tocava algumas canções para animar os participantes. Dentro de alguns momentos, iria dar início a actividade que tinha como destinatários as crianças do 3º e 4º volumes da catequese, organizada pelo Serviço Diocesano da Catequese (SDC). Também esta iniciativa, com o sugestivo nome de Festa da Eucaristia, recuperava a proposta dirigida às crianças para o dia, com uma bateria de actividades feitas um pouco por toda a cidade, tendo sempre como enquadramento natural a celebração da Eucaristia.

SOU DE CRISTO SOU FELIZ
https://youtu.be/k11Fi4aQRww

Ao padre José Henrique, diretor do SDC, coube dar início ao programa através das boas-vindas. Bem tentou transmitir bons augúrios, apesar das nuvens negras que pairavam. Seria, literalmente, sol de pouca dura. A chuva começou a dar sinal de vida a que apenas as frondosas copas dos plátanos plantados à beira-rio davam a ilusão de que seria leve e passageira.

Mudança de planos

Na breve encenação que e seguiu, já não havia volta a dar. Foi durante esse tempo que a organização decidiu levar para diante o plano de contingência e cancelar todos os postos que estavam a prontos por todas a cidade para entreter os miúdos. Em menos de uma hora, todos os participantes e colaboradores fizeram a sua transumância para os claustros da catedral. Era aí que, por força da metereologia iriam passar o resto do dia e realizar as actividades previstas. A chuva continuava, mas a boa disposição continuava em alta, graças às dinâmicas escolhidas e à disponibilidade dos voluntários que estiveram em cada posto a interagir com as crianças. O próprio almoço que cada um preparou em casa, foi tomado ali no local.

ÁLBUM FOTOGRÁFICO
https://lefa.pt/?p=48927

Enquanto decorria a parte do programa destinada aos mais novos, decidia-se o quê e como fazer da parte da tarde, já que o tempo parecia nunca mais dar tréguas. Não se cancelaram as celebrações, mas estas teriam de se realizar integralmente no interior do templo maior da diocese de Leiria-Fátima. Além disso, abdicar-se-ia da procissão e da presença das filarmónicas que estavam previstas.

Toda a Diocese na sua catedral

Às 16h30 — meia-hora depois do que tinha sido anunciado, para dar tempo aos que ainda não sabiam das alterações — começou a Eucaristia dentro da Sé, que estava repleta de fiéis, contando com os mais pequenos que já tinham chegado de manhã. Estes, foram instalados com os seus catequistas, numa das laterais do edifício, sentados no chão, tendo apenas o exíguo conforto das alcatifas previamente estendidas. Reconfortante foi também a passagem do bispo diocesano, D. José Ornelas, que, antes da celebração tinha ido cumprimentar as crianças e trocado uns dedos de conversa com elas. O espaço e o tempo não davam para mais, mas era visível a vontade que todos tinham de interagir com o prelado.

Quem também marcou presença, foram as tradicionais bandeiras processionais que as paróquias levaram dos seus lugares. À falta da procissão, restava dar o colorido que remetia para as manifestações populares de rua.

HOMILIA
https://lefa.pt/?p=48923

Ao iniciar a celebração, D. José Ornelas, manifestou a sua alegria por presidir, pela primeira vez à solenidade do Corpo e Sangue do Senhor. E fez questão de referir que “a satisfação é maior pela presença entre nós dos dois bispos que me precederam no serviço desta célula do Povo de Deus, D. António Marto e D. Serafim Ferreira e Silva”.

Para a sua homilia, o bispo diocesano escolheu a passagem da multiplicação dos pães para fazer uma catequese sobre o sacramento central da vida cristã em que “celebramos sempre, antes de mais, a presença viva de Jesus entre nós”.

HOMILIA
https://youtu.be/4kIyZ42l9tw

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