A solenidade da dedicação da Catedral de Leiria ocorre no domingo 13 de julho. O Bispo diocesano presidirá à Missa, às 18h30, na qual serão instituídos no ministério de leitor e de acólito dois seminaristas de Leiria-Fátima.
Numa missiva enviada aos padres da Diocese, o vigário geral recorda que “a dedicação de uma igreja é a celebração mediante a qual o bispo consagra a Deus um lugar ou edifício de culto, para que se destine a espaço sagrado, onde os fiéis acorrem para a oração e para receberem do Alto as graças divinas. O aniversário deste ato é celebrado, na própria catedral, como solenidade, e nas outras igrejas da diocese, como festa, em sinal de comunhão e de pertença à mesma porção do povo de Deus”.
O padre Jorge Guarda sublinha ainda que “a igreja catedral tem grande significado simbólico para a Diocese; nela está a cátedra ou sede do Bispo, sinal da sua missão de pastor e de mestre da fé para a Igreja particular ou diocese e sinal também de unidade e comunhão dos crentes na mesma fé”. É por esse motivo que “a Igreja recomenda aos fiéis que tenham amor e veneração para com a catedral”, referindo-se no Cerimonial dos Bispos que “a celebração do aniversário da dedicação da catedral pode contribuir para inculcar nos fiéis a veneração pela igreja matriz da Diocese”.
Leitor e acólito
Este ano, esta solenidade será enriquecida com a instituição de leitor do seminarista António Cardoso, da paróquia de Benfica do Ribatejo (Santarém), e a instituição de acólito do seminarista Tiago Silva, de Aljubarrota.
Todos os fiéis são convidados a associar-se a esta festa, “especialmente os mais empenhados na vida da Igreja diocesana, incluindo os sacerdotes”, acrescenta o vigário geral, indicando que “a participação nesta celebração ajuda a avivar e alimentar a consciência da Igreja diocesana reunida à volta do seu Bispo”.
A participação nesta assembleia eucarística será uma manifestação de apoio à caminhada vocacional dos seminaristas que vão ser instituídos e de ação de graças a Deus pelo dom destas vocações ao sacerdócio, bem como de oração para que esse apelo chegue também a outros jovens e neles encontre acolhimento positivo.
Por outro lado, é ocasião de vivência da “comunidade diocesana unida no amor de Cristo como uma família de irmãos que testemunha a beleza da vida cristã”, o que tem especial significado neste ano pastoral dedicado ao tema da família, que é onde brotam as diversas vocações ao matrimónio, ao sacerdócio e à vida consagrada.
Recordamos que o leitor instituído assume uma tarefa oficial de serviço no âmbito do anúncio e do ensino da Palavra de Deus na liturgia, na catequese e noutras circunstâncias. O acólito passa a exercer funções ligadas ao altar e também a distribuição da sagrada comunhão aos fiéis.
Embora estes sejam ministérios que podem ser confiados aos leigos, e sejam muitos os que os exercem de facto, é habitual fazer-se a celebração da instituição ministerial apenas aos jovens ou adultos que se orientam para a ordenação de diácono e, posteriormente, de presbítero, assinalando desta forma os primeiros passos rumo a essa decisão de entrega total da sua vida ao serviço de Deus e da Igreja.