O Bispo de Leiria-Fátima deu continuidade às suas visitas às reuniões dos párocos nas vigararias neste mês de dezembro. No dia 6 esteve em Fátima. O encontro com a Vigararia de Milagres foi no dia 13, em Regueira de Pontes. E o de Leiria aconteceu na Barreira, no dia 14.
Em todas elas, D. António Marto frisou que estes encontros são momentos “de comunhão fraterna, eclesial e pastoral” com três objetivos: “estar com os párocos no seu ambiente de trabalho”, levar-lhes “uma palavra de reconhecimento pelo bom trabalho que fazem” e oferecer-lhes “uma palavra de alento”.
Depois de assistir aos trabalhos da equipa e de ouvir, D. António Marto incentivou os padres a trabalharem deste modo juntos e também com os colaboradores leigos nas respetivas paróquias. “Apesar de difícil, o trabalho em equipa é hoje fundamental”, afirmou. E justificou: “É o que S. Paulo nos indica com a imagem do corpo. Agir em Igreja é trabalhar em equipa.” E deu o exemplo da liturgia, onde para uma boa celebração não basta o padre, mas são necessários vários ministérios. “Hoje um pastor vale pela equipa de que se rodeia, pela sua capacidade de reunir à sua volta um grupo de colaboradores e de os formar”, acrescentou. E declarou ainda que o trabalha de equipa requer a valorização das pessoas, coordenar atividades e preparar bem as reuniões com agenda. Se o trabalho em equipa é mais frutuoso, por outro lado, ele “exige renúncia ao próprio egoísmo, requer uma conversão, antes de mais ao trabalho do Espírito e ao contributo dos outros”, advertiu.
Consciente da situação difícil que se vive hoje com a carência de sacerdotes, e que se acentuará no futuro, o bispo de Leiria-Fátima exortou os párocos a prepararem o futuro com novos ministros, entre os quais os diáconos permanentes, e outros que possam conduzir celebrações dominicais.E ainda a abrirem-se a métodos novos, dando como exemplo os Cursos Alpha, como meio para o primeiro anúncio do Evangelho e o despertar para a fé ou o seu reencontro.
No diálogo, houve quem indicasse a dificuldade de inserir os crismados na vida da paróquia e a necessidade da formação de ministros das assembleias dominicais e mesmo dos funerais.