D. António Marto celebrou missa pelo Cónego Gaspar: “Foi um verdadeiro pastor, zeloso, próximo e conhecedor das pessoas”

D. António Marto manifestou igualmente o seu testemunho pessoal de gratidão para com o sacerdote que sempre recebia o bispo “com um sorriso acolhedor” e que lhe prestou serviços como revisor de textos, justificando por vezes as razões das suas observações linguísticas com os livros consultados.

O bispo de Leiria-Fátima, cardeal D. António Marto, participou no funeral do Cónego Manuel da Silva Gaspar, ontem, dia 21 de abril, no Souto da Carpalhosa, de onde era natural. Dadas as limitações da atual situação de emergência sanitária, a breve celebração exequial teve lugar no cemitério, apenas com a presença de alguns sacerdotes e familiares.
Antes, porém, D. António Marto celebrou uma missa em memória do sacerdote, na igreja paroquial, de portas fechadas, sem a presença do corpo do falecido e apenas com 3 concelebrantes. Na homilia, o bispo diocesano elogiou o cónego Gaspar, que nos deixou “serenamente e em silêncio”, no dia seguinte ao Domingo da Misericórdia e depois de um longo “ministério dedicado ao amor misericordioso de Deus em favor do seu povo”. “O nosso adeus é afetuoso e reconhecido. Damos graças a Deus pelo dom da sua longa vida de 101 anos e 78 de sacerdócio e pelos dons que através dele fez chegar a tantos corações onde desempenhou o ministério: Seminário, ação católica, catequese, pastoral vocacional e litúrgica e pároco nos Marrazes e em Leiria”. O agradecimento é devido também, segundo o bispo de Leiria-Fátima, pelo seu “testemunho de piedade, que levou o nosso povo a falar dele como de um verdadeiro homem de Deus”, testemunho também de uma pessoa com “espírito acolhedor, delicado, manso, humilde e paciente” e de “um verdadeiro pastor «com cheiro a ovelhas», como diz o Papa Francisco, ou seja, um pastor que está próximo e conhece a vida concreta das pessoas com as suas alegrias e tristezas”. Ele destacou-se ainda pelo empenho em cultivar-se pessoalmente mediante a leitura e o estudo, tendo sido um professor exigente mas compreensivo e um bom pedagogo, capaz de abrir nos seus alunos caminhos para o futuro. Foi também um promotor da comunhão fraterna no presbitério, sobretudo em relação aos padres mais jovens, “a quem estimulou e ajudou no início do ministério”. D. António Marto manifestou igualmente o seu testemunho pessoal de gratidão para com o sacerdote que sempre recebia o bispo “com um sorriso acolhedor” e que lhe prestou serviços como revisor de textos, justificando por vezes as razões das suas observações linguísticas com os livros consultados. Na Casa do Clero, que o acolheu e dele cuidou, “era uma presença simpática que irradiava serenidade e alegria”, concluiu o cardeal.

Domingo da Palavra de Deus
26 de Janeiro
Retiro 24, para jovens
1 de Fevereiro
Formação sobre administração de bens da Igreja
8 de Fevereiro
, às 10:00
ENDIAD – Encontro Diocesano de Adolescentes
8 de Março
, às 09:30
Formação sobre administração de bens da Igreja
22 de Fevereiro
, às 14:30
Partilhar

Leia esta e outras notícias na...

Receba as notícias no seu email
em tempo real

Pode escolher quais as notícias que quer receber: destaques, da sua paróquia

plugins premium WordPress