Depois de três anos na catequese paroquial, estudantes de muitas escolas da região, desportistas e músicos, pintores ou escritores… eis que as primeiras 13 crianças se encontraram na sua igreja paroquial para celebrar a Eucaristia. Quanto bem!
Estas crianças ainda há um ano lideraram o início do advento para toda a comunidade, estiveram com os doentes fevereiro, confessaram-se algumas vezes, ensaiaram cuidadosamente todas as suas intervenções na comunidade… Antes celebraram o acolhimento, celebraram Nossa Senhora, celebraram o Pai Nosso, acompanharam dezenas de celebrações dos seus colegas de outros anos catequéticos, estiveram na primeira fila em dezenas de eucaristias semanais, empenharam-se em todas as iniciativas de quaresma ou de natal…
Por isso e por tanto mais que isso, elas sabem o que é Jesus, o que é recebê-lo por instantes no colo das suas mãos e guardá-lo depois pela comunhão.
E a comunidade reviu-se em tudo isto.
Também se dizia nesse dia que cada uma daquelas crianças é também a generosidade, o zelo, a perseverança, a espiritualidade daqueles e daquelas que as trouxeram ao batismo e que, desde então, guardaram o “depósito da fé”.
Foi uma primeira celebração da comunhão; à hora em que este texto chega às mãos dos leitores, outro grupo estará a fazer o mesmo gesto sacramental. Também ficará associada a esta terrível época de pandemia, que teima em demorar mas não nos consegue aniquilar completamente.