Conselho Pastoral reuniu-se para refletir sobre a Igreja no âmbito do Sínodo

Centrando-se mais no tema do Sínodo, o Bispo de Leiria-Fátima alertou para a necessidade de fazer discernimento, comunitário e pessoal. "Temos de escutar para discernir e agir" e não apenas partilhar opiniões.

No dia 22 de janeiro, os membros do Conselho Pastoral Diocesano (CPD) reuniram-se com o bispo diocesano, D. António Marto, naquela que foi a quarta assembleia da presente constituição. O ponto principal da agenda de trabalhos foi o trabalho de grupos para reflexão no âmbito do Sínodo dos Bispos. Para isso, foi previamente preparado um questionário adaptado a partir do guião que tem sido distribuído pela Diocese.

A dinâmica utilizada para os trabalhos, foi a mesma que é sugerida para toda a Diocese. Após a saudação, aprovação da ata da reunião anterior, a delegada do CPD, Joana Martins, apresentou e orientou os trabalhos que duraram toda a manhã.

Conselho Pastoral Diocesano – depois dos trabalhos de grupo, foram apresentadas as conclusões

A primeira parte, correspondente à introdução e escuta da Palavra de Deus, foi realizada na capela dos Santos Pastorinhos, no Seminário de Leiria. A leitura bíblica que serviu de ponto de partida foi objeto de reflexão por parte do cardeal D. António Marto que se focou na ideia de que os cristãos são convidados a sair das suas igrejas ao invés que esperar que sejam os outros a entrar nelas. Mais uma vez, e apoiando-se no que o Papa Francisco diz e faz, referiu a necessidade de ir ao encontro das pessoas para acolhê-las sem julgamentos.

Centrando-se mais no tema do Sínodo, o Bispo de Leiria-Fátima alertou para a necessidade de fazer discernimento, comunitário e pessoal. “Temos de escutar para discernir e agir” e não apenas partilhar opiniões. E corrobora mais uma vez com as palavras do Papa quando afirma que “o percurso sinodal sem discernimento, não é percurso sinodal”, acrescentando que a personagem mais importante deste processo é o Espírito Santo.

Após a oração e reflexão pessoal, os participantes formaram três grupos para discutir sobre as respostas a dar às seis questões escolhidas para reflexão. As conclusões a que chegaram, foram apresentadas no plenário que se seguiu. Esta partilha será, entretanto, enviada pela delegada do CPD à equipa diocesana.

A encerrar a reunião, D. António Marto tomou a palavra para chamar a atenção de que “não podemos ficar alheados ao momento e ao mundo”, mas também “não podemos querer arranjar já soluções para tudo”, porque este caminho é de aprendizagem. Em jeito de síntese do que foi partilhado em plenário, o cardeal insistiu na necessidade de haver um maior sentido de comunidade que se estende para lá das celebrações eucarísticas dominicais. Nesse sentido e porque “não podemos pensar que a Eucaristia é uma varinha mágica”, devem ser promovidas iniciativas que proporcionem uma real experiência de comunidade.

Outro aspeto focado foi a questão do clericalismo que existe tanto em padres como em leigos. “A sinodalidade requer mais ministerialidade da Igreja”, isto é, um maior exercício dos ministérios laicais por parte dos cristãos, explicou o Bispo diocesano.

Finalmente, repetiu a ideia que já antes expressara durante o momento de oração: a necessidade de atitudes mais concretas de acolhimento ao invés da habitual resistência passiva. “Não podemos cruzar os braços”, afirmou, apresentando como alternativa mais eficaz a colaboração e o trabalho em equipa.

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