Catequistas em oração quaresmal fortaleceram o coração

Foi na manhã do sábado 21 que cerca de sete dezenas de catequistas se reuniram na capela de S. José, no Seminário de Leiria, para o seu já habitual encontro de meditação e oração quaresmal.

Guiou este percurso, sob o tema da mensagem do Papa para esta Quaresma – “Fortalecei os vossos corações” –, o padre Pedro Viva, capelão do Hospital de Santo André.

O orientador começou por dizer que rezar é deixar-se surpreender pela graça de Deus, pela atenção aos seus sinais, que nos chegam através de simples gestos, palavras, acontecimentos… do quotidiano. E ainda, citando Santo Inácio, que não é o muito saber que sacia a alma, mas o entendimento e gosto interior pelas “coisas” de Deus. Depois, lembrou que a Quaresma é um tempo de graça em que a Igreja convida a três atitudes fundamentais: jejum, esmola e oração. Jejum, no verdadeiro sentido de privar-se por amor a Deus e aos irmãos, implicando todos os sentidos: a língua, os olhos, os ouvidos… sempre para criar em cada um espaço para Deus e para os outros. Esta atitude deve ser permanente, pois a caridade não tem épocas, e as três atitudes estão ligadas visando sempre o mesmo objetivo.

Neste sentido, conforme o alerta da mensagem do Papa para o “perigo da globalização da indiferença”, lembrou que é Deus quem nos converte, se escutarmos o seu apelo e aceitarmos viver na sua dependência. Assim, precisamos de pedir-Lhe um coração misericordioso, que não se deixe cair nessa indiferença para onde nos impele a corrente do quotidiano. Coração que use de misericórdia, como o Bom Samaritano, a contrastar com as atitudes de indiferença do sacerdote e do levita, funcionários do templo. E concluiu: a caridade é imposta pela nossa condição de cristãos: “Sereis meus discípulos se vos amardes uns aos outros”.

Ligando a sua reflexão à missão dos catequistas, o padre Pedro defendeu que é importante usar as histórias de Santos como testemunhos de vidas reais, que ficam na memória e podem operar conversão. Referiu também que, perante comportamentos de crianças e adolescentes “difíceis de gerir”, é preciso “encher-se de compaixão”, pois só o amor toca e é preciso, sobretudo, educar para o amor. Um amor que se vive na vida comunitária, no trabalho de equipa, no perdão recíproco, na atitude de ir ao encontro do outro.

Esta meditação foi enriquecida pela possibilidade de receção do sacramento da Reconciliação e pela adoração do Santíssimo Sacramento, um “menu” forte e rico.

Texto mais completo em www.catequeseleiria.blogspot.pt

 

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