Catequistas convidados a mostrarem “olhares de fé”

Com o tema “Olhares da Fé”, cerca de 60 catequistas da diocese de Leiria-Fátima participaram num manhã de reflexão e oração quaresmal, no passado dia 8 de março, no Seminário Diocesano.

Orientou a sessão o padre Rui Acácio Ribeiro, que disse ter escolhido o tema da fé “por ser ela a base da toda a prática religiosa e nada, a este nível, fazer sentido sem ela”. Partindo do texto da cura do cego de Betsaida (Mc. 8, 22-26), o orador lembrou que “a fé é uma forma nova de ver a vida, como alguém que é cego e passa a ver”, como refere Belmira de Sousa, do Serviço Diocesano de Catequese de Leiria-Fátima. Sendo uma proposta de Deus, que “fala por acontecimentos, celebrações, leituras, mediadores…”, a fé exige que estejamos atentos a esses sinais de Deus, conduzindo a “um encontro pessoal com Deus, que não se resume a doutrinas ou conhecimentos, mas a uma relação proximidade, intimidade pela oração, meditação”, e expressando-se em “gestos, ritos, atitudes e celebração em comunidade”, apontou o padre Rui Acácio.

“A fé leva-nos sempre mais longe e sob um olhar de fé tudo ganha um novo sentido”, referiu o orientador da reflexão, sublinhando que “para quem olha a vida assim não há destino, sorte ou azar, pois cada acontecimento faz parte do plano amoroso de Deus a nosso respeito e é entendido na lógica desse amor”. Um dos exemplos é a forma como se encara o trabalho, “não como um fardo ou apenas uma forma de ganhar dinheiro, mas uma via de realização pessoal, de colaboração com a criação e caminho de santidade”.

Para os catequistas, que têm a especial missão de serem mediadores do dom da fé, o desafio passa também por examinarem como estão a cumprir essa função, “respeitando os níveis da fé dos seus catequizandos, pois ela é vivida de forma pessoal, gradual e conforme à idade e condição de cada um”.

Assim, “num mundo onde tudo é banalizado, o catequista tem de estar imbuído de uma verdadeira fé para lhes mostrar como se olha o mundo e a própria vida com olhos de fé, para os levar a perceberem que para os cristãos o trabalho, a relação com os outros, o divertimento, o jogo, ou qualquer outra atividade, são caminho de crescimento, de humanização e de felicidade”, resume Belmira de Sousa.

Para além desta reflexão, a manhã foi preenchida com momentos de oração comunitária e individual e com a celebração do sacramento da Reconciliação.

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