Homilias e Discursos

Ao reunir-nos esta manhã, nesta catedral, a igreja-mãe da nossa Diocese, é bom ouvir, como dirigidas a nós as palavras que o evangelista Lucas nos lega sobre os sentimentos de Jesus quando se colocou à mesa com os discípulos, neste dia que precede o dom total da Sua vida.
Neste Domingo de Ramos, a Igreja católica reúne-se, como nós aqui em Fátima, para celebrar e integrar-nos espiritualmente na entrada de Jesus em Jerusalém onde foi reconhecido pela multidão exultante que o proclama como “Aquele que vem em nome do Senhor” e O aclamou gritando “Hossana, ó Filho de David!”, identificando-o como o salvador prometido por Deus ao seu povo e ao mundo.
Com a presença da maioria dos Bispos de Portugal, de um grande número de sacerdotes e Diáconos, do Senhor Presidente da República, mais alto representante do país, e de uma multidão de fiéis aqui presentes, e outros que nos seguem por meios telemáticos, realizamos hoje, neste emblemático santuário de Vila Viçosa, um ato pleno de significado, tanto do ponto de vista religioso, como civil e identitário da nossa realidade portuguesa e da vida de toda a Igreja.
Como provavelmente sabeis, eu iniciei no domingo passado, na Sé de Leiria, o serviço de Bispo nesta Diocese de Leiria-Fátima, por mandato do Papa Francisco. Hoje quis vir celebrar a Eucaristia no Santuário de Fátima, que é parte desta Diocese, mas que tem um papel muito importante para toda a Igreja, para além dos limites diocesanos.
A esta luz compreendemos também a missão da Igreja e dos cristãos: “A Igreja não está no mundo para condenar, mas para permitir o encontro com aquele amor entranhado que é a misericórdia de Deus”, diz o Papa Francisco.
Foi com sentimentos de louvor e júbilo que recebemos a notícia da sua nomeação pelo Santo Padre como Bispo desta querida Diocese de Leiria-Fátima.
Ao entrar nesta veneranda e secular catedral, Igreja-Mãe da Diocese de Leiria-Fátima, dou graças a Deus que, através do Papa Francisco, aqui me envia em missão, como Bispo. Quero responder a este chamamento reafirmando o meu propósito de, com todos vós, procurar o bem desta Igreja, escutando o Espírito do Senhor Jesus, nosso Bom Pastor.
Mas não é só a Deus que quero agradecer neste momento, porque já o fizemos na celebração. O Senhor colocou a meu lado, pessoas que, com generosidade e amor, colaboraram no trabalho pastoral.
O livro reúne vários textos de D. António Marto, em duas partes. A primeira, junta as cartas que nos escreveu ao longo destes 16 anos; são textos de profunda reflexão teológica oferecida de uma forma muito pedagógica, como sabemos. Lembramo-nos, certamente, de algumas destas cartas; temos agora uma forma de as termos connosco e de um modo mais facilitado. Permito-me recordar algumas das temáticas: 
É de Jesus que, primeiramente, vos desejo falar neste dia. Com o autor da carta aos hebreus permito-me pedir-vos “fixai o vosso olhar em Jesus, autor e consumador da nossa fé… Ele sofreu a cruz, desprezando a ignomínia, e sentou-se à direita do trono de Deus”.
Os pastorinhos são testemunho vivo deste “caminho espiritual” no qual foram introduzidos pela ternura da Senhora mais brilhante que o sol. Aquela luz que irradiava das mãos de Nossa Senhora, em que eles se sentiram imersos, fê-los “compreender quem era Deus, como Ele os amava e queria ser amado”.
O último dia do ano tem um simbolismo próprio e uma densidade particular. De certo modo é como que a síntese de todas as horas do ano prestes a terminar. Nele recolhemos como num cesto todas as horas, dias, semanas e meses que vivemos, para oferecer tudo ao Senhor. 
Hoje é a data do primeiro aniversário da publicação da encíclica Fratelli tutti, sobre a fraternidade e o amor social, que deve a sua inspiração a “este Santo do amor fraterno, da simplicidade e da alegria”.
Na sua homilia que, como é habitual nesta cerimónia, foi especificamente dirigida ao presbitério, o cardeal D. António Marto começou por lembrar os padres que durante o presente ano celebra, o seu jubileu sacerdotal e aqueles que também "partiram para a casa do Pai".
Bispo de Leiria-Fátima presidiu à celebração que introduz Semana Santa, na Basílica da Santíssima Trindade
O bispo de Leiria-Fátima pediu na celebração de Quarta-feira de cinzas a “capacidade de resistência”, para “não ceder ao medo, desalento, solidão e sofrimento” causados pela pandemia.
No dia 23 de setembro, D. António Marto presidiu à celebração da missa exequial do bispo D. Anacleto Oliveira. Durante a homilia referiu a sua amizade particular com o bispo falecido, natural da diocese de Leiria-Fátima.
"Quem convivia de perto com D. Anacleto, dava-se conte de que era um homem de fé, enamorado do encontro com Jesus Cristo ressuscitado e vivo; n'Ele punha a sua esperança e na sua palavra".
No domingo dia 26 de julho, Leiria-Fátima acolheu mais um membro para o seu presbitério. O Jorge Fernandes, do Crato, foi ungido no ministério do diaconado. A caminho, está também o Micael Ferreira, de Monte Redondo.
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