No passado dia 6 de Março, a Cáritas Diocesana de Leiria-Fátima promoveu uma tarde de reflexão e partilha subordinada ao tema “Família, um bem para a sociedade”.
Realizado no Teatro Miguel Franco, em parceria com o Departamento da Pastoral Familiar, o encontro contou com a presença de mais de uma centena de participantes, muitos dos quais se dedicam a atividades de voluntariado no âmbito de apoio social.
A primeira intervenção foi da professora Rosário Carneiro, sobre a importância da família na sociedade atual e o seu papel essencial no desenvolvimento integral dos indivíduos. Esta especialista em questões da família apontou ainda algumas das dificuldades que hoje enfrenta a instituição familiar no âmbito das suas relações internas, nomeadamente, quanto à missão de educar as crianças e jovens e no acompanhamento aos mais idosos.
Seguiu-se um painel em que participaram o presidente da União de Freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes, José Cunha, e a diretora do Lar de S. Francisco, Fátima Gomes.
O primeiro falou sobre as medidas locais na promoção e proteção à família, concluindo que “existem muitas estruturas de apoio, grande parte das quais através de serviço de voluntariado, mas que nem sempre estão devidamente coordenadas, havendo necessidade de maior trabalho em rede”, como refere Nelson Costa, técnico da Cáritas Diocesana, em nota enviada ao Presente Leiria-Fátima.
Já Fátima Gomes partilhou a sua vasta experiência de trabalho com idosos institucionalizados para falar do “encontros e desencontros que se geram nas relações familiares dessas pessoas”. Considerou, a este propósito que “nem sempre são devidamente acompanhadas pelos filhos, num processo sempre mais ou menos doloroso, quando se sentem obrigados a deixar a sua casa e a tornaram-se mais dependentes de terceiros”.
No encerramento da sessão, o padre José Augusto Rodrigues, diretor do DPF de Leiria-Fátima, agradeceu a presença de todos e “enalteceu a importância de momentos de reflexão sobre este e outros temas de extrema importância nos dias que vivemos”, relata ainda a nota da Cáritas.