No dia 22 de fevereiro a Cáritas de Leiria fez 45 anos que foi erigida canonicamente pelo então Bispo de Leiria D. Alberto Cosme do Amaral.
Pela primeira vez teve uma direção e estatutos para se orientar. Antes dessa data havia uma representação em Leiria da Cáritas Portuguesa, ou União de Caridade.
Ao longo dos anos foram-se sucedendo direções que procuraram à luz do Evangelho, descobrir a identidade e missão à qual a Cáritas é chamada a intervir na ajuda aos mais pobres.
Na sua história está a presença da Cáritas na distribuição de leite a crianças desfavorecidas, ajuda a pessoas desempregadas, formação doméstica, apoio aos despojados do ultramar, apoio a família de etnia Cigana, criação da Colónia de Férias para crianças e seniores, construção da Casa da Cáritas na Praia do Pedrógão, distribuição de bens alimentares, ajuda na construção de casas devastadas por incêndios, contribuição de bens para os países Lusófonos, apoio psicológico, assistência social com visitas regulares a utentes, distribuição de roupa na loja social, apoio no estudo a crianças com fraco rendimento escolar de famílias pobres, inserção de pessoas no mercado de trabalho.
Todo este trabalho tem sido possível com a colaboração do Voluntariado de Jovens como monitores na colónia, ou como explicadores, e Senhoras que exercem o seu voluntariado na loja social, nas feiras, ou nos peditórios de rua.
As direções desde o início até aos nossos dias, têm procurado que a Cáritas cresça, sendo o mais importante o de fazer pontes com todos os organismos quer sejam estatais ou civis de modo que o trabalho em rede seja o mais fácil e que nos leve a estar mais próximo do utente que necessita de ajuda.
Em nome da direção da Cáritas Diocesana de Leiria agradeço a todos que ao longo destes 45 anos que deram um pouco de si para que a Cáritas da Diocese de Leiria é o que é hoje: dirigentes, colaboradores, voluntários e a todos os doadores anónimos que ao longo dos anos deram e continuam a dar as suas dádivas para ajuda aos que mais precisam.
Termino com uma frase da Santa Teresa de Calcutá “Os braços que ajudam são mais sagrados que os lábios que rezam”