Bispo de Leiria-Fátima apela à paz

“Quero antes de mais unir-me à dor de todo o povo francês, ao sofrimento das famílias atingidas por este drama, e fazer votos para que não se perca a serenidade no meio disto tudo e que sejamos capazes de estender pontes de reconciliação”.

As palavras são de D. António Marto, comentando na manhã de sábado dia 14 os atentados da noite anterior, em Paris, que provocaram a morte a pelo menos 132 pessoas e deixaram mais de 300 feridos.

Em declarações à agência Ecclesia, o Bispo de Leiria-Fátima afirmou que é necessária “uma reação solidária da parte de todos” e que deve evitar-se a “guerra entre religiões”. Pelo contrário, sabendo-se que “esta situação partiu de um grupo de extremistas”, é preciso que “não percamos a serenidade nem a racionalidade, mas sim que Deus nos inspire a encontrar caminhos de paz”.

D. António Marto referiu-se, em concreto, ao processo de acolhimento de refugiados na Europa, e no nosso país em particular, defendendo que não devemos “fechar os corações a quem foge exatamente do terrorismo e da miséria”. “Não caiamos na tentação do medo frente aos refugiados nem nos fechemos no nosso egoísmo, mas acolhamos sempre com caridade e com fraternidade, embora com a prudência necessária que os Estados devem ter”, afirmou. E concluiu com um pedido a todas as comunidades portuguesas para que se unam “em oração pelas vítimas”.

 

Atentados relembrados na ordenação diaconal

Na homilia da Missa de ordenação diaconal do passado domingo, na Sé de Leiria, D. António Marto voltou a referir-se aos atentados de Paris e a apelar a um olhar renovado de confiança e esperança dos católicos face à crise humana que se vive: “No meio destas crises pessoais e históricas, Deus convida-nos a refletir sobre a nossa missão; nestes momentos de violência e barbárie, Jesus infunde em nós a confiança e esperança da fidelidade de Deus e a certeza de que Ele caminha connosco”.

Partindo do Evangelho, numa alusão à parábola da figueira, o Bispo diocesano lembrou que Deus “ensina-nos a ler a História, escutando a Palavra e discernindo os sinais da sua presença misteriosa neste mundo em crise”. Neste contexto concreto, “somos chamados a afirmar a nossa fé, a discernir as novas ocasiões para a evangelização, numa Igreja ao encontro de todos, e a levar a misericórdia de Deus a iluminar os corações feridos”.

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