A paróquia da Bajouca celebrou no dia 2 de fevereiro, os 50 anos da sua criação em 1972 pelo Bispo de então, D. João Pereira Venâncio.
Para assinalar a data, houve uma celebração seguida de uma pequena sessão solene.
À celebração presidiu o Vigário Geral da diocese, o padre Jorge Guarda, a que se associaram alguns sacerdotes naturais da freguesia, os párocos das freguesias da Vigararia de Monte Real, e o padre Fernando Carvalho, pároco das freguesias vizinhas da Ilha, Guia e Mata mourisca da diocese de Coimbra.
Na homilia da missa, o padre Jorge Guarda, aproveitou a leitura do Evangelho desse dia para exortar a comunidade a viver os valores da família de Nazaré.
Na sessão solene foi feita uma evocação histórica da criação da paróquia a partir dos dois documentos que criam a paróquia em 1972. Um trabalho de som e imagem que mostrou aos presentes os desafios assumidos há 50 anos pela comunidade de então, muito bem explicado por Raul Cabecinhas, um dos 14 homens que assinaram o compromisso pela sustentação do pároco, e que ainda se mantém ativo na comunidade.
Durante cinco minutos foram lembrados rostos e marcas destes 50 anos de caminho. O Bispo que criou a paróquia, o pároco de Monte Redondo, em 1972 e todos os párocos que passaram pela Bajouca, assim como outros sacerdotes que passaram e deixaram a sua marca.
Houve um tempo para entregar lembranças a todos os sacerdotes presentes e a alguns ausentes.
Foram lembrados todos os párocos, e como alguns dos párocos ainda vivos não puderam estar presentes, receberam as suas lembranças em Fátima das mãos do pároco, padre João Feliciano. Foram projetadas imagens, do padre Elias, padre Abel, padre Melquíades, e do padre Davide Gonçalves que, por motivos pastorais, também não esteve presente.
Os padres presentes receberam a sua lembrança entregue por pessoas ligadas aos serviços e movimentos da paróquia.
O padre Pedrosa Ferreira, salesiano, natural da Bajouca, também não pode estar presente por motivos de saúde. Mandou uma carta muito bonita, lida na altura pelo padre João Feliciano.
O padre Carlos Cabecinhas, na altura em que foi chamado para receber a lembrança, quis lembrar o padre Soares, que nos deixou há dois anos e como o padre Carlos, lembrou: “Certamente no Céu, fez festa connosco. Ausente, mas sempre presente, era aquele que nunca faltava nestas ocasiões”.
A cerimónia terminou com o cantar dos parabéns e com a partilha do bolo de aniversário no exterior da igreja.