Lectio divina para o 18º Domingo do Tempo, Ano C
Que imagem de Deus tem a nossa sociedade? Que imagem de Deus tenho eu? Estas duas questões podem ajudar-nos a compreender a pertinência e atualidade das palavras de Jesus que hoje meditamos.
Que imagem de Deus tem a nossa sociedade? Que imagem de Deus tenho eu? Estas duas questões podem ajudar-nos a compreender a pertinência e atualidade das palavras de Jesus que hoje meditamos.
Estamos a viver os 50 dias do Tempo Pascal, em que celebramos, de modo, especial, a ressurreição de Jesus.
O Advento apresenta-se como um tempo novo: o tempo da espera, o tempo da esperança.
Vivemos numa sociedade que se rege por lógicas de produção e eficácia. Frequentemente, olhamos para a nossa vida, para os outros e para os acontecimentos que nos rodeiam desde essa perspetiva.
Celebramos o dia mais importante do ano para qualquer cristão: o domingo de Páscoa. Contra todas as expectativas, Aquele que tinha sido vítima do mal, da injustiça e da violência humanas, que tinha sofrido e morrido, ressuscitou! A morte não teve poder sobre Ele, pois Deus Pai O ressuscitou dos mortos.
Assim, no passado fim de semana, dias 27 e 28 de fevereiro, umas 50 pessoas de ambas as paróquias, a partir de suas casas, acompanhámos o caminho de Jesus e dos seus discípulos, como a ajuda de textos do evangelho de S. Marcos.
Como é do conhecimento de todos, e até indicação em contrário, as celebrações com a presença do povo estão suspensas. O mesmo se aplica a todas as atividades comunitárias, que, sempre que possível, passarão a funcionar em modo digital.
A palavra deixa de ser simplesmente uma noção abstrata, para ser expressão de Deus, para ser a Sua Palavra feita carne, tornada humanidade, frágil e tangível. N’Ela, Deus veio ao encontro de Maria e nela se fez homem. Na Sua Palavra, Deus encontra-se também hoje connosco, com o que somos, os nossos medos e inseguranças, tristezas e mágoas, mas também com as nossas alegrias e sonhos.
Caros amigos, paroquianos de Leiria e da Cruz da Areia, aqueles que residem no território destas duas paróquias e todos aqueles que se sentem parte destas duas famílias paroquiais. Dirijo-me a vós e a todos os que vivem na nossa cidade, mesmo que não se sintam parte da vida paroquial.