Diana Costa e Lénea Coelho

Diana Costa: enfermeira de cuidados gerais (dianacosta.enf@gmail.com) Lénea Coelho: enfermeira especialista em saúde mental e psiquiatria (leneacoelho@gmail.com)

ARTIGOS

Este ano há Natal nas prisões? Os Samaritanos respondem…

Este ano, entristeceu-nos não podermos ir cela a cela (como é habitual todos os anos), levar o aconchego de Deus Menino – através da nossa presença e da entrega deste pequeno presente – a cada irmão recluso, cumprimentando-os, olhando-os nos olhos, apertando-lhes as mãos.

Este Natal foi diferente…

Mas após horas a preparar cerca de 450 ofertas e depois de ultrapassadas (muitas) burocracias, lá fomos nós, bem cedo, celebrar o “Dia de Reis” nos estabelecimentos prisionais de Leiria neste sábado, dia 4 de janeiro.

Um dia…? Nem mais um dia!

Esta é a história de uma mulher que falava com o vento. No seu íntimo, quando só, sem nada esperar, falava com o vento. Gostava de olhar pela janela ou de se abeirar da varanda e lançar-lhe perguntas, talvez para as tirar da cabeça ou para as ouvir saírem da sua boca, mesmo se não ouvia a resposta ou nem sequer o eco da sua pergunta; não havia sinal de vida fora dali e, por isso, essa mulher às vezes chorava, porque só precisava de saber que aquela brisa ainda não tinha passado, que ainda não se tinha cansado de ouvir as suas perguntas.

Joker ou Arthur?

É o filme mais falado nas últimas semanas. De certeza que já foi tema de conversa à mesa do café, ou numa refeição em família ou entre amigos. «Joker» retrata

Antes do adeus…

A semana passada lembrei-me de uma ideia iluminada que tinha deixado em standbye: escolher a banda sonora do meu funeral. Até agora pode estar a parecer mórbido, mas é precisamente

Toma o comprimido qu’isso passa!

Para escrever este texto, inspirei-me ao ver o filme «Variações», que saiu recentemente. Recordo a cena do filme em que um empregado de limpeza está a cantarolar uma música de

Eu tenho um baú de memórias

Hoje ouvi uma jovem de 14 anos que me procurou para a ajudar no seu luto. A mãe morreu-lhe nos braços, no sentido literal. Não sabia o que fazer, ligou

A Lei de Talião

Olho por olho, dente por dente. Foi assim que conheci a Lei de Talião. Esta lei diz-nos que o mal feito paga-se com a mesma moeda; diz-nos ainda que quem

O valor dos encontros

Hoje, penso naquela célebre frase de Antoine de Saint-Exupéry, no seu livro mais conhecido – O Principezinho – que diz «foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a

Temos de ser capazes!

Regresso à realidade, uma vez mais, após uma semana de férias em Fátima com jovens e adultos com deficiência. O regresso à realidade traz sempre um certo sabor amargo porque,

Quando é que uma piada deixa de ter graça?

Perguntavam-me há dias “qual é, para ti, um assunto sobre o qual está mesmo fora de questão fazer piadas?”. Na altura, confesso que tive alguma dificuldade em responder porque sinto

Romaria

São 09:00 de domingo, vou de carro e cruzo-me com várias pessoas que vão a pé, algumas em grupo, outras sós. Vêm em romaria às festas de Nossa Senhora, aqui

Pára, Escuta e Olha

Em tempos remotos, antes da Internet generalizada, antes dos placards eletrónicos informativos, tínhamos de pôr os nossos sentidos a funcionar. Agora, se queremos perceber ou saber alguma coisa, basicamente “olha!”…

Tenho sede…

Que boa sensação esta de alguém matar a nossa sede. O nosso corpo entra em equilíbrio. Faltam-nos os iões necessários para os nossos processos bioquímicos que só a água pode

Pedir ajuda é uma vitória!

Pedir ajuda é uma vitória. Parece um cliché, uma frase feita, mas é uma realidade com a qual me deparo cada vez mais. Saber pedir ajuda não é um sinal

Um caminho que já começou

Hoje, mais uma vez, ouço e vejo famílias de pessoas com doença mental que clamam por ajuda. Hoje, mais uma vez, a associação FamiliarMente deu-lhes voz. Hoje, mais uma vez,

Ai, se eu ganhasse o euromilhões

Não há vidas sem problemas. No que diz respeito ao dinheiro, evita uns e promove outros. Ouço tantas vezes “ai se eu ganhasse o euromilhões…” dava o dinheiro para uma

Como são belos os pés…

Pés gastos. Pés finos. Pés endurecidos pelo caminho. São os pés de quem peregrina até Fátima nestes dias, na sua maioria a pé. Que feridas trazem dentro para que se

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