Orientação da CEP para as celebrações litúrgicas
A Conferência Episcopal recomenda vivamente que, a partir das celebrações do Natal, se observe um adequado distanciamento entre os participantes.
A Conferência Episcopal recomenda vivamente que, a partir das celebrações do Natal, se observe um adequado distanciamento entre os participantes.
É tempo, também, de rever algumas das orientações dadas por nós, em diálogo com as autoridades de saúde, e que comportavam algumas exceções à liberdade religiosa e ao direito concordatário vigentes.
Comunicado do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa sobre manifestações religiosas no atual contexto da pandemia
Nesta fase evitar-se-ão procissões e outras expressões da piedade popular, como as “visitas pascais” e a “saída simbólica” de cruzes, de modo a evitar riscos para a saúde pública.
A Conferência Episcopal Portuguesa vai assinalar de forma especial o Dia Mundial do Doente com uma Missa na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, no dia 11 de fevereiro, às 11h00, que será presidida pelo Cardeal D. António Marto.
Os ministros e colaboradores da Igreja Católica em Portugal, sejam eclesiásticos ou leigos, têm acesso à vacinação como qualquer outro cidadão e seguem as disposições estabelecidas pelas autoridades.
Tendo consciência da extrema gravidade da situação pandémica que estamos a viver no nosso País, consideramos que é um imperativo moral para todos os cidadãos,
Tendo em conta as orientações governamentais decretadas para o confinamento que se inicia a 15 de janeiro, continuaremos com as celebrações litúrgicas, nomeadamente a Eucaristia e as Exéquias. Outras celebrações, como Batismos, Crismas e Matrimónios, devem ser suspensas ou adiadas para momento mais oportuno.
A reflexão “Desafios pastorais da pandemia à Igreja em Portugal”, aprovada a 13 de novembro de 2020 na Assembleia Plenária da CEP e divulgada a 1 de janeiro de 2021, vem no seguimento do documento “Recomeçar e Reconstruir – Reflexão da CEP sobre a sociedade portuguesa a reconstruir depois da pandemia Covid-19”, aprovado a 16 de junho na Assembleia Plenária da CEP.
Acolhemos as orientações anunciadas pelas autoridades civis e sanitárias: permitir às famílias algum reencontro e celebração comum das próximas festas do Natal.
Advento. Deus vem. Deus vem, Deus saúda, Deus fala, Deus ama, Deus chama, Deus ordena, Deus escuta, Deus responde, Deus envia. Advento.
Temos necessidade de um suplemento de fé na presença do Senhor entre nós e de uma especial solicitude para com os nossos irmãos e irmãs que estão neste barco do mundo em grande borrasca.
Dado o estado atual da pandemia, é sensato que se imponham medidas suplementares de proteção, como a obrigatoriedade do uso de máscaras e o controlo do número de visitantes, em simultâneo, estabelecendo um limite máximo, conforme a dimensão dos espaços.
Estas normas de proteção deverão ser concretizadas em cada Diocese, modificando-as, se for o caso, tendo em conta o que a autoridade de saúde dispuser em cada momento. O bem comum convida todas as Dioceses a caminharem juntas.
Na circunstância em que nos encontramos, resultante da pandemia do coronavírus que provoca a doença Covid-19, as celebrações da Páscoa irão acontecer privadamente sem as assembleias de fiéis, como é habitual.