Turíbulo
Autor não identificado, século XX
Prata fundida e cinzelada
Inv. n.º DLF.6437-XXX.7
Nota histórico-descritiva
Peça de prata, com base circular, nó e hostiário com a representação do ‘Agnus Dei’ (Cordeiro de Deus). Decorrente Associado a muitos dos momentos rituais da missa (ou do culto eucarístico fora da missa), não causa estranheza que alguns turíbulos mostrem elementos icónicos relacionados com a temática da Eucaristia, como cachos de uvas e espigas, neste caso inseridos em medalhões com volutas. Como é típico das peças que servem para incensar, os turíbulos compõem-se de guarda-mão, por onde passa o conjunto de correntes (normalmente quatro cadeias) que, suspensas, fazem correr o opérculo ou tampa que, muitas vezes em forma de sino perfurado, cobre o vaso onde se colocam as brasas e os grãos de incenso que nelas se queimam. O turíbulo é utilizado quando se pretende dignificar as pessoas ou os objetos que significam pessoas para mostrar, no contexto do culto, a sua dignidade. Não raras vezes, o turíbulo faz conjunto com uma naveta.
Rubrica “Arte e Ver o Património” subordinada ao tema da “Eucaristia”, no âmbito do triénio pastoral. É publicada semanalmente na Revista Digital Rede. Subscreva gratuitamente em https://rede.leiria-fatima.pt