Os padres Marcos Pereira e Miguel Sottomayor, recém-nomeados, falam das suas expectativas e da “alegria” com que acolheram o trabalho pastoral que lhes foi confiado.
Em comunicado desta manhã (13.09.2013), o Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, anunciou as nomeações de um novo capelão para os dois estabelecimentos prisionais de Leiria e do diretor diocesano do Apostolado da Oração.
Reclusos “são pessoas que necessitam de Deus”
Em declarações ao Gabinete de Informação e Comunicação (GIC) da diocese de Leiria-Fátima, o padre Marcos Pereira refere que recebeu este convite “com muita alegria e um sentimento de imensa responsabilidade de pode contribuir com a Diocese nessa missão junto ao presídio”. É um trabalho que considera “muito importante”, pois os reclusos “são pessoas que necessitam de Deus, o único suporte que temos para mudar de vida e dar-lhe sentido novo, fazendo com que acreditemos no futuro”.
Embora não tenha experiência na pastoral carcerária, o padre Carlos Victal, nomeado como seu colaborador, já a teve e “vai ajudar muito”, afirma o novo capelão das prisões de Leiria, confessando-se “muito entusiasmado” com a nova missão, na expectativa de “poder ajudar os nossos irmãos a encontrarem um caminho que realmente lhes dê novos horizontes”. A prioridade, considera, será “atender cada um em especial e levar sempre uma palavra de esperança e de luz, mostrar que eles são amados por Deus e que têm lugar na sua Igreja e na sociedade”.
E já sabe qual será a primeira mensagem que vai dirigir aos reclusos: “Deus ama-vos e acredita em cada um de vós!”.
“Uma espiritualidade que ajuda cada cristão a assumir o seu compromisso”
Também o padre Miguel Sottomayor comentou ao GIC de Leiria-Fátima a “alegria e disponibilidade” com que recebeu esta nomeação, certo de que “na vontade do Bispo se manifesta sempre a vontade de Deus”.
Sendo ainda prematuro adiantar expectativas ou prioridades “antes de conhecer a realidade”, o novo diretor diocesano do Apostolado da Oração refere que é sua intenção “reunir, com a brevidade possível, a equipa diocesana e, só depois, em comunhão, definirmos as linhas de ação”.
O padre Miguel lembra que o Apostolado da Oração “é essencialmente a vivência de uma espiritualidade que ajuda cada cristão a assumir o seu compromisso com as necessidades da Igreja e do mundo”, pelo que uma das suas apostas será na “formação e corresponsabilização de cada diocesano na vida da Igreja”.