A Quinta do Escuteiro já é familiar a todos os escuteiros mas, mesmo assim, consegue-nos surpreender sempre que aqui acampamos. A nossa atividade não foi exceção.
Chegámos dia 17 de dezembro, e assim que montámos campo, arrancámos para o nosso raide noturno. Se a vila da Batalha já é bonita, no Natal ultrapassa os limites. O nosso primeiro objetivo foi cumprido: ver luzes de Natal. Se achas isto um pouquinho absurdo, então estás de acordo com os nossos chefes e a maioria das pessoas. Mas fez-nos Felizes e a felicidade é o objetivo da vida, certo?
Sábado, foi sem dúvida inesquecível. Fomos em raide por estradinhas, silvas e caminhos de terra batida. Não faço ideia por onde andámos, mas a vista era linda. Depois do almoço, fizemos voluntariado na Residência Nossa Senhora da Vitória, na Batalha. Adorámos conhecer os idosos e esperamos ter tornado o Natal deles um bocadinho mais especial. Seguimos diretos para o nosso centro escutista, para um momento em comunidade, tranquilo e a ver o pôr do sol. Não podíamos pedir melhor. Mas toda esta calma acabou assim que lá chegámos, pois iria começar a estrela da noite: o masterchef de cozinha selvagem. Um masterchef já é, por si só, um caos. De cozinha selvagem? Caos a dobrar! Foi um momento especial. Arranjámos soluções, rimo-nos de alguns desastres e aprendemos com os erros. Vou ser honesta, não correu perfeitamente, mas também, nada é perfeito no escutismo. Depois deste nosso banquete, chegou a altura do fogo de conselho, que foi o mais engraçado em que já estive. Cantámos, gritámos, dançámos e até fizemos de animais. É verdade, nunca se viu presépio como o nosso. Ah, e rapámos cabelos.
Domingo, arrumámos tudo, e fomos celebrar a eucaristia com o ilustre padre Armindo, o nosso ex- assistente de Agrupamento.
Esta atividade foi memorável, sem dúvida.
Raquel Silva
Secretária da Equipa Eleanor Roosevelt, pioneira do agrupamento 36 – Marinha Grande