“Nos dias 12 e 13 de setembro, a Comunidade 66 do Agrupamento 113 – São Domingos de Rana, acampou na Quinta do Escuteiro (QE), na Batalha. Além das excelentes condições do campo, ficámos muito satisfeitos pelas medidas tomadas devido à pandemia Covid-19. Os espaços estão muito bem equipados com álcool gel, sabonete líquido ou desinfetante e as regras estabelecidas são muito simples de cumprir, sem serem muito maçadoras. A organização também se mostrou sempre disponível e muito presente para actuar no local, caso seja necessário.”
Foi com estas palavras que o Chefe Gonçalo Henriques descreveu a estadia deste grupo de pioneiros com 20 elementos e dois chefes, da região de Lisboa.

No mesmo fim de semana, outro grupo de escuteiros também esteve presente.
Jonh Moreira, Chefe no Movimento Europeu – Guias e Escuteiros da Europa, disse-nos que “alguns dos nossos Escuteiros já cá tinham estado no passado e, mais uma vez, a experiência dos espaços verdes bem cuidados não desapontou. Desta vez somente uma patrulha de seis elementos esteve presente. Ficámos impressionados com o profissionalismo demonstrado pelo staff do Campo. Todas as possíveis medidas de segurança e prevenção em campo foram adoptadas, dando uma grande tranquilidade a todos. Para além disto, as três pessoas da equipa permanente mostraram uma grande simpatia e disponibilidade para ajudar no que fosse preciso. Foi uma óptima ocasião que esperamos repetir em breve. Um sincero muito obrigado e o desejo de que fiquem todos bem. Até breve.”

Além destes dois grupos de escuteiros, também esteve em campo um grupo da catequese da Calvaria. O catequista Marcelo, disse-nos acerca da estada na QE:
“A Quinta do Escuteiro foi um local agradável para a realização da atividade planeada, tendo as infraestruturas necessárias para a realização da mesma, assim como bastante espaço natural, permitindo aos participantes espaço para reflexão individual e comunhão com a Natureza. A abundância de espaço também permitiu criar distanciamento relativamente aos outros grupos, diminuindo o contacto ao mínimo essencial, o que contribuiu para a existência de um clima de segurança, no atual período de pandemia. A receção e as medidas tomadas à chegada também contribuíram para este clima de segurança. “
José Henrique, pároco da Calvaria, disse-nos: “Da minha parte, reforço que senti que a equipa de acolhimento da Quinta teve a preocupação de motivar todos os participantes a manter os cuidados necessários, informando das regras, dos espaços e dos outros grupos que iriam estar presentes, e que correu tudo bastante bem, incluindo a participação dos participantes nas medidas de desinfeção e limpeza. Pelo que fui observando, pareceu-me que todos puderam aproveitar bem do espaço que está muito agradável para este tipo de atividades pela segurança que tem, pelos espaços amplos para estar em atividade, pela calma e isolamento no meio da Natureza.O meu muito obrigado a todos os que mantêm a QE como um espaço de referência para a realização de atividades também de outros grupos que não escuteiros.”

Este foi o grande desafio para a equipa do staff: conseguir gerir os três grupos em simultâneo, de modo a não comprometer a segurança e o bem estar de todos. A este respeito, Daniela Casimiro, responsável do Centro Escutista, diz-nos que “de modo muito geral, a principal preocupação é assegurar que não haja cruzamento dos grupos em campo, para diminuir os eventuais riscos de contágio entre grupos de diferentes zonas do país. Para isto fizemos uma escala de divisão de espaços comuns e divisão das limpezas e higienização dos espaços. Todos usam máscara e têm uma área de acampamento específica.”
É assim, de uma forma simples e descontraída mas também muito planeada e rigorosa, que a Quinta do Escuteiro-Centro Escutista da Batalha, continua a estar disponível e preparada para acolher em campo ou sala, grupos tão diversificados como os de escuteiros, catequese ou de associações e de empresas, que pretendam ter um espaço acolhedor e seguro para as suas reuniões e atividades.
